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capa do ebook Violação dos Direitos Fundamentais: A liberdade de escolha da gestante na modalidade de parto

Violação dos Direitos Fundamentais: A liberdade de escolha da gestante na modalidade de parto

O presente resumo expandido versa

acerca das novas diretrizes de partos no país,

definidos pela Resolução Normativa nº 368,

de 6 de janeiro de 2015, da Agência Nacional

de Saúde Suplementar. Diante das discussões

acerca da competência da ANS em publicar

normas que cerceiam os Direitos Fundamentais

consagrados, à luz da Constituição Federal de

1988, pergunta-se: Em que medida a referida

Resolução pode interferir na liberdade de

escolha da gestante, violando seus Direitos

Fundamentais? Para buscar responder tal

celeuma, o trabalho foi dividido em duas

seções, em um primeiro momento apresentarse-

á a referida Resolução. Em um segundo

momento, serão relacionados os Direitos

Fundamentais, notadamente em relação a

liberdade e autonomia da gestante em decidir

sobre o procedimento de parto adotado e

até que ponto o Estado pode interferir nesta

decisão. O trabalho não adentra no mérito

atinente às vantagens ou desvantagens de

cada modalidade de parto, mas sim no direito

de escolha da gestante. Assim, utilizou-se do

método de abordagem dedutivo e do método

de procedimento monográfico. Como resultado

foi possível observar que a referida Resolução

afeta a relação médico-paciente e interfere na

autonomia do profissional responsável pelo

parto. Entretanto, a gestante detém autonomia

para escolher a modalidade quando se dispuser

a arcar com as despesas do procedimento

ficando o plano de saúde isento da cobertura

conforme prevê a Resolução Normativa em

questão.

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Violação dos Direitos Fundamentais: A liberdade de escolha da gestante na modalidade de parto

  • DOI: 10.22533/at.ed.12919050713

  • Palavras-chave: Autonomia da gestante. Cesárea. Constituição. Liberdade. Parto normal.

  • Keywords: Autonomy of the pregnant woman. Cesarean section. Constitution. Freedom. Normal birth.

  • Abstract:

    This expanded summary is

    about the new guidelines for births in the

    country, defined by Normative Resolution

    No. 368 of January 6, 2015, of the National

    Agency of Supplementary Health. In light of the

    discussions about the competence of the ANS

    to publish norms that violate the Fundamental

    Rights enshrined, in the light of the Federal Constitution of 1988, it is asked: To what

    extent can this Resolution interfere with the freedom of choice of the pregnant woman,

    violating her Fundamental Rights? In order to seek to answer such a stir, the work was

    divided into two sections, at the first moment the said Resolution will be presented.

    Secondly, the Fundamental Rights will be related, notably in relation to the freedom

    and autonomy of the pregnant woman in deciding on the procedure of childbirth

    adopted and to what extent the State can interfere in this decision. The work does not

    go into the merits of the advantages or disadvantages of each mode of delivery, but

    rather the right of choice of the pregnant woman. Thus, the deductive approach method

    and the monographic procedure method were used. As a result, it was possible to

    observe that this Resolution affects the doctor-patient relationship and interferes in the

    autonomy of the professional responsible for childbirth. However, the pregnant woman

    has the autonomy to choose the modality when she is willing to pay the expenses of

    the procedure, leaving the health plan exempt from the coverage as provided in the

    Normative Resolution in question.

  • Número de páginas: 15

  • Natiele Dutra Gomes Gularte
  • Cristiane Penning Pauli de Menezes
  • Élisson Garcia Gularte
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