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capa do ebook Viabilidade econômica da terminação de bovinos em confinamentos no estado de São Paulo

Viabilidade econômica da terminação de bovinos em confinamentos no estado de São Paulo

A partir da segunda metade

da década de 1990 o Brasil passou a ser

protagonista, e passou a ocupar uma posição

estratégica no mercado internacional de carne

bovina. Em 2016, segundo a Associação

Brasileira das Indústrias Exportadoras de

Carnes o setor movimentou R$ 504,86 bilhões,

e no mesmo ano, a produção brasileira foi

próxima das 9,1 milhões de toneladas de

carcaça, deste total, 1,8 milhões de toneladas

foram exportados, gerando uma receita de 5,5

bilhões de dólares, fazendo com que o país

possuísse 21,1% do mercado mundial. No

entanto, em se tratando de produtividade o

resultado foi aquém, quando comparada aos

principais players, comprovado pela baixa taxa

de desfrute do rebanho. Este resultado se deve,

em partes, ao histórico de desenvolvimento da

pecuária rudimentar, cuja farta disponibilidade

de pastagens resultou em um crescimento

horizontal abrindo, assim, novas fronteiras

agrícolas. Entretanto, tais práticas, estão cada

vez mais diminutas, de forma que o mercado

tem buscado novas tecnologias a fim de

melhorar a produtividade. Dentre as alternativas

existentes, o confinamento tem ganhado papel

de destaque entre os produtores, porém há

vários questionamentos sobre a sua viabilidade

econômica no Brasil. Sabe-se que o estado

de São Paulo é o líder, proporcionalmente,

em número de confinamentos no país. Diante

do exposto, este estudo procurou analisar

os resultados econômicos da terminação de

bovinos em confinamentos paulistas. Os dados

amostrais foram de 1036 animais, sendo eles:

329 anelorados, 252 cruzamento industrial e

455 nelore, agrupados de acordo com o padrão

racial e a época de confinamento (abril de

2015 a outubro de 2016). Dentre os resultados

apurados tem-se que a movimentação

financeira foi da ordem de R$ 6.704.648,41, e

um lucro operacional de R$ 276.451,78 quando

analisados em conjunto.

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Viabilidade econômica da terminação de bovinos em confinamentos no estado de São Paulo

  • DOI: 10.22533/at.ed.46120210115

  • Palavras-chave: Bovinocultura de corte. Confinamento. Viabilidade econômica.

  • Keywords: Beef Cattle, Feedlot, Economic viability

  • Abstract:

    In 2016, according to the Brazilian Association of Meat Exporting Industries,

    the industry handled R$ 504.86 billion, and in the same year, Brazilian production was

    to 9.1 million tons, of this total, 1.8 million tons were exported, generating revenue of

    5.5 billion dollars and making the country own 21.1% of the world market. However,

    productivity remains below that of the main players, which can be demonstrated by

    the low rate of enjoyment of the national cattle herd. This result is due, in parts, to the

    developmental history of the cattle ranch, with abundant pasture availability. That has

    resulted in horizontal growth and opening up of new agricultural frontiers, but these

    practices are increasingly smaller, so that producer market has been looking for new

    technologies in order to improve productivity. The existing alternatives, feedlot has

    gained a prominent role among producers, but there are several questions about its

    economic viability in a country like to Brazil. It`s known that the state of São Paulo

    is leader, proportionally, in number of feedlots in the country. In view of the above,

    this study sought to verify the economic viability of the finishing of cattle in feedlot

    in the state of São Paulo. The data sample consisted of 1036 animals, 329 of which

    were ringed, 252 were crossbred and 455 nellore, grouped according to breed pattern

    and feedlot period (April 2015 to October 2016). Among the results obtained, the

    financial movement was of the order of R$ 6,704,648.41, and an operating profit of R$

    250,552.10, when analyzed jointly.

  • Número de páginas: 14

  • Janderson Damaceno dos Reis
  • André Rozemberg Peixoto Simões
  • Kaio Expedito Rodrigues Queiroz
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