Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook VARIÁVEIS FAMILIARES E DE NUPCIALIDADE ASSOCIADAS A SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO: ESTUDO TRANSVERSAL

VARIÁVEIS FAMILIARES E DE NUPCIALIDADE ASSOCIADAS A SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO: ESTUDO TRANSVERSAL

As síndromes hipertensivas representam a segunda causa de morte materna em todo o mundo, e a primeira causa no Brasil, suscitando esforços para redução dos fatores que colaboram com as mortes maternas evitáveis. Objetivou-se conhecer as variáveis familiares e de nupcialidade das síndromes hipertensivas em puérperas e identificar a sua associação com a hipertensão gestacional. Trata-se de um estudo transversal realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, onde foram entrevistadas e coletados dados secundários de prontuários de 89 puérperas, divididas em não hipertensas (43) e hipertensas (46), no período de julho a agosto de 2020. Os resultados evidenciaram que as puérperas dos dois grupos se mostraram parecidas quanto aos dados sociodemográficos. Nos dados de histórico obstétrico, a maioria nos dois grupos era primigesta, não tinha tido aborto, gravidez única e não fez inseminação artificial. Imperou o valor de pressão arterial na internação menor que 120x80mmHg entre as não hipertensas e maior que 130x80mmHg dentre as hipertensas. Não houve diferenças significativas em relação aos dados neonatais entre os grupos. Quanto aos dados familiares, a hipertensão crônica compôs a doença mais prevalente nas famílias de todas as puérperas, embora quando analisado separadamente cada grupo, percebe-se que no grupo de hipertensas, houve uma tendência a ser maior esse dado. Já os dados de nupcialidade houve maior índice de puérperas não hipertensas com dois filhos e com tempo de coabitação de dois a cinco anos e, quando às hipertensas, foi mais evidente apenas um filho e mais que dez anos de moradia junto com o parceiro. Conclui-se que houve associação entre variáveis familiares e hipertensão gestacional, apontando que os distúrbios hipertensivos ocorrem mais frequentemente em mulheres com histórico familiar materno de hipertensão, entretanto, quanto às variáveis de nupcialidade, não foi encontrado associações. 

Ler mais

VARIÁVEIS FAMILIARES E DE NUPCIALIDADE ASSOCIADAS A SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO: ESTUDO TRANSVERSAL

  • DOI: 10.22533/at.ed.9482113088

  • Palavras-chave: Hipertensão induzida pela gravidez; Relações familiares; Espermatozoides; Fatores de risco; Mortalidade materna

  • Keywords: Hypertension Pregnancy-Induced. Family Relations; Spermatozoa; Risk factors; Maternal mortality

  • Abstract:

    The hypertensive syndromes represent the second leading cause of maternal death worldwide, and the first leading cause in Brazil, raising efforts to reduce the factors that contribute to preventable maternal deaths. The aims were to know the family and nuptiality variables of hypertensive syndromes in puerperal women and to identify their association with gestational hypertension. This is a cross-sectional study conducted at  Leonor Mendes de Barros Matenity Hospital, located in the East Zone of the city of São Paulo, where were interviewed and collected secondary data from medical records of 89 puerperal women, distributed among non-hypertensive women (43) and hypertensive women (46), from July to August 2020. The results showed that the puerperal women in both groups were similar in terms of sociodemographic data. In the obstetric history data, the majority in both groups were primiparous, had not had an abortion, single pregnancy and all did not have artificial insemination. Blood pressure prevailed at hospitalization less than 120x80mmHg among non-hypertensive women and greater than 130x80mmHg among hypertensive women. There were no significant differences in relation to neonatal data between groups. Related to family data, chronic hypertension was the most prevalent disease in the families of all puerperal women, although when analyzed separately each group, it is clear that in the group of hypertensive women, there was a tendency to be greater this data. The nuptiality data, on the other hand, had a higher rate of non-hypertensive puerperal women with two children and cohabitation time of two to five years and, in the case of hypertensive women, only one child was more evident and more than ten years of living together with the partner. In conclusion, there was an association between family variables and gestational hypertension, pointing out that hypertensive disorders occur more frequently in women with a maternal family history of hypertension, however, regarding the nuptiality variables, no associations were found.

  • Número de páginas: 15

  • Rosemeire Sartori de Albuquerque
  • Renata Figueiredo de Oliveira
Fale conosco Whatsapp