Na aquicultura o uso de anestésicos

tem especial importância quando estes agentes

são requeridos para as diversas operações de

rotina, como transportar, marcar, medir, entre

tantas outras. O experimento consistiu em

expor os animais a cinco concentrações de

óleo essencial (OE) de orégano (20, 50, 100,

200; 300 μL L-1) e um grupo controle (contendo

somente a proporção de álcool utilizado na

maior concentração avaliada) com o objetivo de

determinar a menor dose efetiva para induzir

anestesia nos animais em até 3 min com total

recuperação em até 5 min. No grupo controle,

conforme esperado, o álcool não foi capaz de

induzir anestesia nos peixes testados, assim

como a dose de 20 μL L-1 do óleo essencial de

orégano, já as concentrações de 50, 100, 200

e 300 μL L-1 possibilitaram a perda da resposta

à estímulos sensoriais. Entretanto 50% dos

animais utilizados não retornaram ao seu

estado natural em até 30 min de observação.

O OE de Orégano apresenta efeito anestésico

em concentrações superiores a 50 μL L-1 em

Astyanax bimaculatus, entretanto seu uso

não é recomendado devido à alta mortalidade

observada.