USO DE PRESERVATIVO E A VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – PERSPECTIVA DE GÊNERO
Introdução: A juventude é uma fase marcada por grandes transformações físicas, socioculturais e comportamentais, momento que os indivíduos ficam mais vulneráveis às situações de risco como as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Objetivo: identificar o uso de preservativos por estudantes universitários e a vulnerabilidade às IST. Método: estudo quanti-qualitativo realizado em universidade pública, no Rio de Janeiro, com 200 universitários de ambos os sexos que responderam a um questionário e participaram de grupos focais. Dados analisados com emprego da estatística descritiva e técnica de análise de conteúdo. Resultados: os estudantes concentram-se na faixa etária 18-23 anos (74,5%); são heterossexuais (85,5%); primeira relação sexual com idades entre 12-17 anos (61%) e não utilizam preservativos nas relações sexuais (58,5%). Na análise dos dados discursivos emergiu a categoria: a vulnerabilidade às IST na perspectiva de jovens universitários. Os jovens investigados ficam vulneráveis aos agravos para a saúde sexual à medida que iniciam precocemente as atividades sexuais, não usam preservativo de modo continuado, independentemente do tipo de parceria, fazem uso de bebidas alcoólicas e/ou drogas antes da relação sexual, o que interfere diretamente na decisão do uso de preservativos pelos jovens. Conclusão: os universitários embora reconheçam a importância do uso de preservativos para a prevenção de IST, assumem comportamentos de risco em suas práticas sexuais e ficam vulneráveis às IST.
USO DE PRESERVATIVO E A VULNERABILIDADE DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – PERSPECTIVA DE GÊNERO
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DOI: 10.22533/at.ed.80921161219
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Palavras-chave: Infecções sexualmente transmissíveis; Prevenção primária; Sexualidade; Educação Superior
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Keywords: Sexually transmitted infections; Primary prevention; Sexuality; Higher Education
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Abstract:
Introduction: Youth is a phase marked by major physical, sociocultural and behavioral transformations, a time when individuals are more vulnerable to risk situations such as Sexually Transmitted Infections (STIs). Objective: to identify condom use by university students and vulnerability to STIs. Method: a quantitative-qualitative study conducted in a public university in Rio de Janeiro, with 200 university students of both sexes who answered a questionnaire and participated in focus groups. Data analyzed using descriptive statistics and content analysis technique. Results: students focus on the age group 18-23 years (74.5%); are heterosexual (85.5%); first sexual intercourse aged 12-17 years (61%) and do not use condoms in sexual relations (58.5%). In the analysis of discursive data emerged the category: vulnerability to STIs from the perspective of young university students. The young people investigated are vulnerable to sexual health problems as they start sexual activities early, do not use condoms continuously, regardless of the type of partnership, use alcoholic beverages and/or drugs before sexual intercourse, which directly interferes in the decision of condom use by young people. Conclusion: although university students recognize the importance of condom use for the prevention of STIs, assume risky behaviors in their sexual practices and are vulnerable to STIs.
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Número de páginas: 18
- Catarina Valentim Vieira da Motta
- Barbara Galvão dos Santos Soares
- Paula Costa de Moraes
- Vinicius Fernandes Rodrigues da Fonte
- Hugo de Andrade Peixoto
- Thelma Spindola