USO DE LASER DE DIODO NA DISSECÇÃO DA VEIA SAFENA PARA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
Introdução: A cirurgia de revascularização de miocárdio foi desenvolvida nos anos 60, com enxerto, inicialmente de veia safena. Para ter o máximo em resultados, a qualidade do enxerto é de extrema importância, incluindo as técnicas para dissecção. O uso de laser, em especial o laser de diodo é uma alternativa para a extração da veia safena. Objetivo: Comparar o grau de lesão tecidual provocado pelo laser de diodo na dissecção da veia safena, comparando ao grau de lesão tecidual provocado pelo uso do eletrocautério. Metodologia: Estudo prospectivo e randomizado que comparou o uso de laser de diodo e o uso de eletrocautério na dissecção da veia safena em cirurgias de revascularização do miocárdio no período entre janeiro e junho de 2019. A amostra foi composta de 8 pacientes divididos em dois grupos: Grupo A: uso de laser de diodo. Grupo B: uso de eletrocautério. Foi retirado fragmentos da veia safena para um estudo de imuno histoquímica com marcadores CD-31 e CD-34 para avaliação de processo inflamatório, que diminui a patência do enxerto no médio e longo prazo. Resultados: O estudo foi realizado em oito pacientes divididos em dois grupos. O Grupo A é o grupo teste (laser de diodo) e foi formado por 3 pacientes (1 do sexo masculino e 2 do sexo feminino) com idade entre 61 e 80 anos (média 68,3 + 8,34). O Grupo B é o grupo controle (eletrocautério) foi formado por 5 pacientes (1 do sexo masculino e 4 do sexo feminino) com idade entre 44 e 71 anos (média 58,25 + 9,69). Conclusão: Não foi observado variação de lesão tecidual entre o uso de laser de diodo e eletrocautério, mostrando ser factível o uso do laser de diodo para extração de enxerto de veia safena na cirurgia de revascularização do miocárdio.
USO DE LASER DE DIODO NA DISSECÇÃO DA VEIA SAFENA PARA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
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DOI: 10.22533/at.ed.56621040822
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Palavras-chave: Laser de Diodo, Veia Safena, Revascularização Miocárdica, Patência do enxerto.
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Keywords: Diode Laser, Saphenous Vein, Myocardial Revascularization, Graft Patency.
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Abstract:
Introduction: Myocardial revascularization surgery was in the mid-1960s, with a graft, initially with a saphenous vein. In order to have maximum results, the quality of the graft is of utmost importance, including techniques for dissection. The use of lasers, especially diode lasers, is an alternative for the extraction of the saphenous vein. Objective: To compare the degree of tissue damage caused by the diode laser in the dissection of the saphenous vein, comparing the degree of tissue damage caused using electrocautery. Methodology: It is a prospective and randomized study that compared the use of diode laser and the use of electrocautery in the dissection of the saphenous vein in coronary artery bypass grafting in the period between January and June 2019. The sample was composed of 8 patients divided into two groups: Group A: use of diode laser. Group B: use of electrocautery. Fragments of the saphenous vein were removed for an immunohistochemical study with CD-31 and CD-34 markers to assess the inflammatory process, which reduces graft patency in the medium and long term. Results: The study was carried out on eight patients divided into two groups. Group A is the test group (diode laser) and was formed by 3 patients (1 male and 2 female) aged between 61 and 80 years (average 68.3 + 8.34). Group B is the control group (electrocautery) was formed by 5 patients (1 male and 4 female) aged between 44 and 71 years old (average 58.25 + 9.69). Conclusion: There was no variation in tissue damage between the use of diode and electrocautery laser, showing that it is feasible to use the diode laser to extract a saphenous vein graft when using it for coronary artery bypass grafting.
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Número de páginas: 15
- Celeste de Santana Oliveira
- Ana Renata Dezzen Gomes
- Diogo Assis Souza
- Lara Medeiros Amaral
- Helmgton José Brito de Souza
- Maria Paula Meireles Fenelon