USO DE BIOFILME E GEOPRÓPOLIS NO MANEJO DE PODRIDÃO-MOLE E CONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE TOMATE
O tomate Solanum lycopersicum L. é originário dos Andes. O tomateiro é constantemente alvo de pragas e doenças. A principal doença dessa cultura é a podridão mole, doença pós-colheita, que pode ocorrer tanto na fase de cultivo quanto na fase de colheita dos frutos, provocando grandes perdas no mercado. A podridão mole é causada, em geral, por bactérias do gênero Pectobacterium. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de óleos essenciais vegetais e do extrato de geoprópolis no controle da podridão mole, causada por Pectobacterium aroidearum, em frutos de tomateiro. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus III, localizado no município de Juazeiro – BA. O isolado de P. aroidearum foi obtido da Coleção do próprio Laboratório de Fitopatologia. Foram utilizados dois óleos essenciais: Capim-limão (Cymbopogon citratus) e cravo (Eugenia caryophyllata), o extrato etanólico de cravo e um produto comercial a base de Bacillus amyloliquefaciens. A avaliação foi realizada após 48 h atraves da contagem de colônias. Para o experimento, in vivo os frutos de tomate foram lavados em água corrente com sabão, imersos em solução de hipoclorito de sódio 0,7% por 2 minutos, lavados três vezes com ADE. Em seguida, os frutos foram pulverizados com os dois óleos essenciais, o extrato etanolico de geoprópolis diluído, e o Bacillus amyloliquefaciens nas mesmas concentrações utilizadas no experimento in vitro. Com 10 repetições cada e quatro concentrações (0,25%; 0,50%; 0,75% e 1,0%). Para a testemunha foram utilizadas apenas inoculação da Pectobacterium aroidearum. As avaliações foram realizadas de 6 em 6 horas, no espaço de 24 horas. Os produtos testados mostraram eficiência para inibir o crescimento do patógeno in vitro, no entanto, quando foram submetidos aos testes in vivo não foram efetivos para impedir o desenvolvimento da podridão mole.
USO DE BIOFILME E GEOPRÓPOLIS NO MANEJO DE PODRIDÃO-MOLE E CONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE TOMATE
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DOI: 10.22533/at.ed.5862102066
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Palavras-chave: Manejo alternativo; Tomate;Prodridão mole;Fitopatologia
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Keywords: Alternative management; Tomato; Soft yield; Phytopathology
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Abstract:
The Solanum lycopersicum L. tomato is originally from the Andes. Tomatoes are constantly the target of pests and diseases. The main disease of this crop is soft rot, post-harvest disease, which can occur both in the cultivation phase and in the fruit harvest phase, causing great losses in the market. Soft rot is caused, in general, by bacteria of the genus Pectobacterium. The objective of this work was to evaluate the effect of vegetable essential oils and geopropolis extract on the control of soft rot, caused by Pectobacterium aroidearum, in tomato fruits. The experiment was conducted at the Phytopathology Laboratory of the State University of Bahia - UNEB, Campus III, located in the municipality of Juazeiro - BA. The isolate of P. aroidearum was obtained from the Collection of the Phytopathology Laboratory itself. Two essential oils were used: lemongrass (Cymbopogon citratus) and cloves (Eugenia caryophyllata), the ethanolic extract of cloves and a commercial product based on Bacillus amyloliquefaciens. The evaluation was carried out after 48 h by counting colonies. For the experiment, in vivo the tomato fruits were washed in running water with soap, immersed in 0.7% sodium hypochlorite solution for 2 minutes, washed three times with ADE. Then, the fruits were sprayed with the two essential oils, the diluted geopropolis ethanol extract, and Bacillus amyloliquefaciens in the same concentrations used in the in vitro experiment. With 10 repetitions each and four concentrations (0.25%; 0.50%; 0.75% and 1.0%). For the control, only inoculation of Pectobacterium aroidearum was used. The evaluations were carried out every 6 hours, within 24 hours. The tested products showed efficiency to inhibit the growth of the pathogen in vitro, however, when they were subjected to in vivo tests, they were not effective in preventing the development of soft rot.
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Número de páginas: 18
- Ana Rosa Peixoto
- Henrique Silva Dantas
- Eduardo Campos Abreu
- Thiago Francisco de Souza Carneiro Neto
- Arielson Candido de Souza
- Camila de Oliveira Almeida
- Paulo Abreu de Souza
- talita abreu vilas boas