Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

USO DE BANDAGEM ELÁSTICA ADESIVA COMO DISPOSITIVO PARA MELHORAR A RESPIRAÇÃO EM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

A capacidade de respirar é essencial para os seres humanos. Entretanto, algumas crianças desenvolvem um padrão inadequado de respiração, caracterizado pela combinação de respiração bucal e nasal (mista), em que as causas podem ser devido a hábitos posturais ou obstruções nasais. Este padrão pode trazer sérias sequelas para a saúde da criança impactando a qualidade de vida infantil. Este estudo teve o objetivo de avaliar a eficácia de um dispositivo com bandagem elástica adesiva (Tape), para auxiliar crianças com respiração mista por hábito, na adequação do selamento labial e promoção da respiração nasal em crianças de 0 a 36 meses. Um estudo experimental, randomizado e controlado foi realizado para avaliar a eficácia de um dispositivo de uso clínico. Das 637 crianças matriculadas nos CEMEIs de Gurupi-TO, sendo 249 crianças diagnosticadas com falta de selamento labial, apenas 38 crianças participaram da amostra. Foram divididas em grupo A e B: Grupo A (controle): as crianças (20) tinham a falta de selamento labial desde o nascimento e apenas realizaram o aleitamento materno durante a idade de 0 a 36 meses; O grupo B (experimental): as mães aplicaram diariamente massagens faciais e utilizaram o dispositivo por 15 dias, e todas crianças (18) foram monitoradas via fotos e vídeos. O resultado demonstrou que após a intervenção, 66,7% do grupo B apresentou selamento labial noturno e 77,8% diurno, em contraste com 90% de falta de selamento no grupo A. Na análise das variáveis associadas à falta de selamento labial, tanto durante o dia quanto à noite, em relação ao uso do dispositivo tipo “Tape”, observou-se uma associação estatisticamente significativa entre essas variáveis (p<0,001).  Concluiu-se que o Tape é uma intervenção eficaz, não invasiva, e conseguiu melhorar a respiração nasal. O envolvimento dos responsáveis foi crucial, destacando o papel do suporte familiar nas terapias infantis.
Ler mais

USO DE BANDAGEM ELÁSTICA ADESIVA COMO DISPOSITIVO PARA MELHORAR A RESPIRAÇÃO EM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.8342524022

  • Palavras-chave: Respiração bucal. Saúde infantil. Odontopediatria.

  • Keywords: Mouth breathing. Child health. Pediatric dentistry

  • Abstract: The ability to breath is essential for humans. However, some children develop an inadequate breathing pattern, characterized by a combination of mouth and nose breathing (mixed), which may be caused by postural habits or nasal obstructions. This pattern can have serious consequences for the child's health, impacting their quality of life. This study aimed to evaluate the effectiveness of a device with an elastic adhesive bandage (Tape), to assist children with mixed breathing due to habit, in adapting lip sealing and promoting nasal breathing in children aged 0 to 36 months. An experimental, randomized and controlled study was carried out to evaluate the effectiveness of a clinical device. Of the 637 children enrolled in CEMEIs in Gurupi-TO, 249 of whom were diagnosed with lack of lip sealing, only 38 children participated in the sample. They were divided into groups A and B: Group A (control): the children (20) had a lack of lip seal since birth and were only breastfed between the ages of 0 and 36 months; Group B (experimental): the mothers applied facial massages daily and used the device for 15 days, and all children (18) were monitored via photos and videos. The result showed that after the intervention, 66.7% of group B presented nocturnal lip seal and 77.8% during the day, in contrast to 90% of lack of seal in group A. In the analysis of the variables associated with the lack of lip seal, both during the day and at night, in relation to the use of the “Tape” type device, a statistically significant association was observed between these variables (p<0.001). It was concluded that Tape is an effective, non-invasive intervention, and managed to improve nasal breathing. The involvement of those responsible was crucial, highlighting the role of family support in children's therapies.

  • Beatriz Fernandes de Sousa
  • Ana Beatriz Costa Moraes
  • Thaysa Luany Pacheco de Oliveira
  • STHEFANE SIMÃO SOUSA DE MOURA
  • Joana Estela Rezende Vilela
  • Wataro Nelson Ogawa
  • Rise Consolação Iuata Costa Rank
Fale conoscoWhatsapp