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UMA CARTOGRAFIA DO BOM VIVER NO TOCANTINS: PENSANDO O QUE É DESENVOLVIMENTO A PARTIR DAS COSMOVISÕES INDÍGENAS 1

Com uma tese intitulada "Um relato etnográfico sobre as mentalidades do Buen Vivir do Equador e do Slow Movement na Itália: “Movimentos de Resistência” e “Utopias Concretas” como alternativas ao Desenvolvimento", buscou-se entender, através do método etnográfico, entre outras questões, se o Sumak Kawsay (cosmovisão dos povos andinos) se configura como um "movimento de resistência" aos ideais de progresso e desenvolvimento, ou ainda uma alternativa para o desenvolvimento, conciliando, neste caso, as ideias de desenvolvimento local e global. Partiu‐se do pressuposto, de que “desenvolvimento convencional” que tem orientado as sociedades ocidentais tem sido fortemente marcado por crises. Assim, fez‐se necessário rever, por exemplo, a organização política de comunidades, bem como os níveis de produção e consumo. Agora, no entanto, o que se propõe, ainda que no estágio da pesquisa bibliográfica, mas que que futuramente ir-se-á a campo, e como continuidade dos estudos iniciados em processo de doutoramento, compreender se há nas comunidades indígenas do Tocantins elementos cosmológicos que, quando percebidos e compreendidos pelo estudo antropológico poder-se-iam configurar também como “movimentos de resistência” aos modelos de desenvolvimento “convencionais”. É nesse sentido, portanto, que se propõe a construção de uma cartografia do bom viver, pelo método etnográfico, para se pensar o que é desenvolvimento e políticas públicas para tais comunidades.
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UMA CARTOGRAFIA DO BOM VIVER NO TOCANTINS: PENSANDO O QUE É DESENVOLVIMENTO A PARTIR DAS COSMOVISÕES INDÍGENAS 1

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.43324050210

  • Palavras-chave: Bom Viver; Decrescimento Sereno, Cosmovisões Indígenas, Desenvolvimento.

  • Keywords: -

  • Abstract: -

  • Carlos Eduardo Panosso
  • Ana Karolina de Araújo
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