UMA ANÁLISE DA AUTONOMIA PESSOAL E DO DIREITO EM UM CONTEXTO BIOPOLÍTICO
Pretende-se fazer aqui uma breve reflexão acerca da viabilidade do exercício da autonomia, segundo Francisco Javier Laporta, em uma perspectiva biopolítica, de acordo com as ideias Michel Foucault. Busca-se compreender a relação possível entre autonomia pessoal, direito e biopolítica. Pretende-se construir um diálogo entre o conceito de autonomia na forma compreendiada por Laporta, através da sua procura por uma fundamentação moral de todo o complexo sistema de leis e instituições que compõe o Direito, e a biopolítica de Foucault, em especial no impacto gerado pelo poder que a gestão das massas exerce sobre à subjetividade das pessoas, bem como o nível do controle operado e viabilizado através de instrumentos como a estatística, o cálculo e a polícia. Afinal, até que ponto seres autônomos são interessantes e até mesmo viáveis em um cenário tão fortemente marcado pela biopolítica como a que vivemos.
UMA ANÁLISE DA AUTONOMIA PESSOAL E DO DIREITO EM UM CONTEXTO BIOPOLÍTICO
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DOI: 10.22533/at.ed.85421100314
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Palavras-chave: BIOPOLÍTICA; TEORIA DO DIREITO; AUTONOMIA.
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Keywords: BIOPOLITICS; THEORY OF LAW; AUTONOMY.
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Abstract:
It is intended to make a brief reflection here about the viability of the exercise of autonomy, according to Francisco Javier Laporta, within a biopolitical context according to Michel Foucault ideas. It seeks to understand the possible relationship between personal autonomy, law and biopolitics. It is intended to build a dialogue between the concept of autonomy as understood by Laporta, through his search for a moral foundation of the whole complex system of laws and institutions that make up the law, and Foucault's biopolitics, especially the impact generated. by the power that mass management exerts over the subjectivity of people, as well as the level of control operated and made possible through instruments such as statistics, calculus and the police. After all, the extent to which autonomous beings are interesting and even viable in a scenario so strongly marked by biopolitics as we are living.
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Número de páginas: 18
- Cristina Leite Lopes Cardoso
- Anna Carolina Cunha Pinto
- Alex Cadier
