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Um breve histórico da educação de jovens e adultos no Brasil

A alfabetização de jovens e adultos teve seu início no Brasil colônia, quando os jesuítas acreditavam que os índios só poderiam ser convertidos se soubessem ler e escrever. Com o surgimento das indústrias, na década de 1930, as mudanças políticas e econômicas foram propícias para Educação de Jovens e Adultos - EJA. As políticas educacionais mais significativas relacionadas a EJA, teve seu começo com a Constituição Federal de 1988, pois garantia o direito à Educação a todos os cidadãos brasileiros. Avanços aconteceram na EJA, porém, nos anos 90, com o governo Collor perde suas forças, resgatada com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, que no art. 37, declara que a EJA é destinada àqueles que não possuem ensino fundamental e médio ou continuidade na idade certa. O professor da EJA tem um papel fundamental, pois, precisa estar preparado para reconhecer o potencial de cada educando, estar atentos aos aspectos psicossociais e cognitivas, ter empatia e o rigor necessários para perceber o contexto das experiências e, assim, consolidar os novos conhecimentos. O público que busca a modalidade de ensino da EJA, são jovens e adultos que, historicamente, vem sendo excluídos, por vários motivos, seja pela impossibilidade de acesso à escolarização, pela exclusão da educação regular ou por ter que trabalhar. Contudo, é necessário fazer uma reflexão sobre a Educação de Jovens e Adultos, pois desde seu início passou por várias transformações, mas mesmo assim deixa muito a desejar em vários aspectos. Sua finalidade é de que todos, independentemente da sua situação, possa ter acesso à educação. É preciso olhar para novos horizontes na busca interrupta pela erradicação do analfabetismo em nosso país, pensando sempre em possibilitar aos educandos uma educação de excelência, que vai além da leitura e escrita.

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Um breve histórico da educação de jovens e adultos no Brasil

  • DOI: 10.22533/at.ed.51223260425

  • Palavras-chave: Educação de jovens e Adultos, professor da EJA, perfil aluno da EJA

  • Keywords: Youth and Adult Education; EJA teacher; EJA student profile.

  • Abstract:

    Literacy for young people and adults began in colonial Brazil, when the Jesuits believed that the Indians could only be converted if they knew how to read and write. With the emergence of industries in the 1930s, political and economic changes were conducive to Youth and Adult Education – the so-called “EJA”. The most significant educational policies related to EJA began with the Federal Constitution of 1988, as it guaranteed the right to Education to all Brazilian citizens. Advances took place in the EJA, however, in the 90s, with the Collor government, it lost its strength, rescued with the Law of Directives and Bases of National Education n 9.394/96, which in its article 37, declares that EJA is intended for those who do not have primary and secondary education or continuity at the right age. The EJA teacher has a fundamental role as he needs to be prepared to recognize the potential of each student, be attentive to the psychosocial and cognitive aspects, have the empathy and rigor necessary to understand the context of the experiences and, thus, consolidate the new knowledge. The public that seeks the teaching modality of EJA are young people and adults who historically have been excluded either by the impossibility of access to schooling, by the exclusion of regular education or by having to work. However, it is necessary to reflect on Youth and Adult Education as it has undergone several transformations since its inception, but still inadequate in many aspects. Its purpose is that everyone, regardless of the situation, can have access to education. It is necessary to look to new horizons in the uninterrupted search for the eradication of illiteracy in our country, always thinking about providing students with an education of excellence, which goes beyond reading and writing.

  • Sandra Maria Alves Barbosa Melo
  • Herculano da Silva Melo
  • Andrea Perez Leinat
  • Cláudia Graner Módes
  • Carla Silva Lima
  • Raquel de Brito Fontenele
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