A tuberculose nas prisões constitui

um importante problema de saúde pública

neste ambiente.O sistema prisional representa

um ambiente hiperendêmico, relacionado

aos fatores de risco que eleva a incidência

e prevalência entre as pessoas confinadas

quando comparada a população em geral. O

objetivo desse trabalho foi evidenciar casos

de tuberculose em detentos da penitenciária

regional do sertão da Paraíba. Trata-se de

um estudo descritivo, com uma abordagem

quantitativa sendo submetido ao Comitê

de Ética, parecer de nº 748.797, CAAE nº

33116914.2.0000.5180. Os resultados foram

analisados e apresentados em tabelas e

gráficos para análise estatística e em seguida

as informações foram confrontadas com a

literatura pertinente. A amostra foi composta

por 148 detentos do sexo masculino, quanto a

população em questão é predominantemente

jovem, sendo que 44 (30%) tinham a faixa

etária entre 30 à 34 anos,a variável raça/

cor, houve predomínio de 94 (64%) da cor

parda,86% referiram não ter tido nenhum

caso na família de tuberculose, apenas 8

(5%) dos detentos relataram já ter tratado

tuberculose anteriormente, 24(16%) afirmaram

que atualmente apresentam febre vespertina

e 31 (21%) relataram ter perda de peso, dos

68 (46%) detentos que relataram esta com

tosse, 29 (43%) apresentavam esse sinal por

mais de três semanas, 24(35%) informaram

que essa tosse existia há duas semanas e 15

(22%) relataram que a tosse existia há uma

semana. Em relação à expectoração, 47 (69%)

detentos confirmaram que essa tosse era

com expectoração. Esta pesquisa contribui

de forma significativa para a viabilização de

planejamento e a implementação de ações

estratégias para o controle da tuberculose

nos presídios. A busca ativa neste ambiente

favorece a detecção precoce dos casos e

consequentemente a quebra da cadeia de

transmissão nessa população promovendo o

tratamento adequado.