TUBERCULOSE E COVID-19: ASPECTOS CLÍNICOS, PREVENÇÃO E CONTROLE NO AMBIENTE PRISIONAL
As instituições prisionais são ambientes favoráveis a surtos de infecções, com taxas muito superiores às de comunidades não encarceradas. Nesse contexto, são inúmeros os desafios, para conter a disseminação de doenças infecciosas como a tuberculose e a COVID-19 nesses locais. Dessa forma, o presente artigo teve como objetivo identificar e descrever as principais características da tuberculose e da COVID-19, com foco no ambiente prisional, trazendo os pontos mais relevantes sobre o tema. Para isso, este trabalho foi desenvolvido a partir de uma revisão de literatura, com base em publicações disponíveis nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e PudMed, utilizando descritores e critérios de inclusão. A TB é uma doença transmitida pelo ar causada pelo Mycobacterium tuberculosis (MTB), que geralmente afeta os pulmões, causando tosse intensa, febre e dores no peito. A infecção por MTB em humanos resulta em dois estados: infecção latente de tuberculose (ILTB) ou doença ativa. O SARS-CoV-2 ocorre principalmente pela via respiratória. Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse e falta de ar. O elevado número de indivíduos com TB no ambiente prisional certamente está relacionado à vulnerabilidade dos presos. As prisões também provaram ser um terreno fértil para o SARS-CoV-2. O controle das doenças infecciosas requer a detecção ativa de casos, tratamento, interrupção da transmissão e aumento da imunidade para os suscetíveis. Portanto, sistemas de testagem periódicas, tratamento dos doentes e principalmente a vacinação desses grupos são indispensáveis. Além disso, a melhoria das condições e redução da superlotação também são fundamentais.
TUBERCULOSE E COVID-19: ASPECTOS CLÍNICOS, PREVENÇÃO E CONTROLE NO AMBIENTE PRISIONAL
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DOI: 10.22533/at.ed.6322108128
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Palavras-chave: Mycobacterium tuberculosis. Coronavírus. Sistema Penitenciário Brasileiro. Doenças Infecciosas.
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Keywords: Mycobacterium tuberculosis. Coronavirus. Brazilian Penitentiary System. Infectious diseases.
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Abstract:
Prison institutions are favorable environments for outbreaks of infections, with rates much higher than in non-incarcerated communities. The challenges to contain the spread of infectious diseases such as tuberculosis and COVID-19 in these places are numerous. Thus, this article aimed to identify and describe the main characteristics of tuberculosis and COVID-19, focusing on the prison environment, bringing the most relevant points on the subject. In this sense, this work was developed from a literature review, based on publications available in the Google Academic, Scielo, and PudMed databases, using descriptors and inclusion criteria. TB is an airborne disease caused by Mycobacterium tuberculosis (MTB), which usually affects the lungs, causing severe coughing, fever, and chest pain. MTB infection in humans results in two states: latent tuberculosis infection (ILTB) or active disease. SARS-CoV-2 occurs mainly through the respiratory route. The most common symptoms include fever, cough, and shortness of breath. The high number of individuals with TB in the prison environment is certainly related to the vulnerability of prisoners. The penal institutions also proved to be fertile ground for SARS-CoV-2. The control of infectious diseases requires active case detection, treatment, interruption of transmission, and increased immunity for those who are susceptible. Therefore, periodic testing systems, treatment of patients, and especially the vaccination of these groups are essential. In addition, improving conditions and reducing overcrowding is also critical.
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Número de páginas: 15
- Reges Antonio Deon
- Paula Santos
- Samuel da Silva Feitosa
- Jean Marcel de Almeida Espinoza
- Arnildo Korb