TREINAMENTO DE FORÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO: A VISÃO DO PROFESSOR
O Treinamento de Força (TF) ocorre em locais como academias, clubes, condomínios e praças, essa prática pode aumentar força e massa muscular, além de desenvolver valências físicas como agilidade, coordenação, velocidade, bem-estar mental e físico. Atualmente, o TF está mais relacionado ao fator estético e pouco visto como conteúdo da Educação Física, prevalecendo ainda atividades competitivas com reprodução dos antigos métodos. Entretanto, com oportunidades regulares ao longo do dia para participar de brincadeiras, exercícios e esportes, é provável que os jovens desenvolvam a competência e a confiança necessárias em suas habilidades físicas para participação contínua (ASCM, 2017, p.3). Diante disso, o objetivo do estudo foi verificar o conhecimento e a opinião de professores sobre a inserção do TF nas escolas, e discutir as afirmativas do senso comum sobre esse assunto. Também foi questionado se os docentes concordavam com o TF para adolescentes, 12 a 18 anos, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente. A pesquisa ocorreu através de questionário composto de sete perguntas, validado por dois pesquisadores da UFRJ, com conhecimento na área de Ginástica e roteiro direcionado para vinte professores do Ensino Médio em escolas públicas do Rio de Janeiro. A partir dos dados analisados, foi verificado que 85% dos entrevistados acreditam que o TF pode ser aplicado em escolas e que 70% dos professores já aplicou essa modalidade porém, todos os casos foram em academias. É possível concluir que a prática do TF ainda é limitada a academias e clubes, visando o aumento de massa muscular ou melhora da estética dos indivíduos, sem relação com a área educacional. Sendo assim, sugerimos que os professores busquem a compreensão do TF e a abordagem como conteúdo amplo e com possível aplicação no ambiente escolar, tendo em vista que essa temática é discutida nas faculdades durante a formação acadêmica.
TREINAMENTO DE FORÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO: A VISÃO DO PROFESSOR
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DOI: 10.22533/at.ed.04620150611
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Palavras-chave: Treinamento de Força; Educação Física; Ensino Médio.
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Keywords: Strength Training; Physical Education; High School.
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Abstract:
Strength Training (TF) occurs in places such as gyms, clubs, condominiums and squares, this practice can increase strength and muscle mass, in addition to developing physical skills such as agility, coordination, speed, mental and physical well-being. Currently, TF is more related to the aesthetic factor and little seen as content of Physical Education, still prevailing competitive activities with reproduction of the old methods. However, with regular opportunities throughout the day to participate in games, exercises and sports, it is likely that young people will develop the necessary competence and confidence in their physical skills for continuous participation (ASCM, 2017, p.3). Given this, the objective of the study was to verify the knowledge and opinion of teachers about the insertion of TF in schools, and to discuss the common sense affirmations on this subject. It was also asked whether the teachers agreed with the TF for adolescents, 12 to 18 years old, according to the Statute of Children and Adolescents. The research took place through a questionnaire composed of seven questions, validated by two researchers from UFRJ, with knowledge in the area of Gymnastics and a script directed to twenty high school teachers in public schools in Rio de Janeiro. From the data analyzed, it was found that 85% of them believe that TF can be applied in schools and that 70% of teachers have already applied this modality, however, all cases happened in academies. It is possible to conclude that the practice of TF is still limited to gyms and clubs, where people look for increasing muscle mass or improving the aesthetics, unrelated to the educational area. Therefore, we suggest that teachers study and understand more the TF with possible application in schools, considering that this theme has been discussed in universities during the academic education.
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Número de páginas: 15
- Mário Sérgio Gomes do Nascimento
- Ingrid Bárbara Ferreira Dias
- Ruana Serique Beija
