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capa do ebook TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNERAS(OS) EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE: NORMATIVAS BRASILEIRAS

TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNERAS(OS) EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE: NORMATIVAS BRASILEIRAS

Este trabalho tem como objetivo

discutir as políticas públicas no encarceramento

da população brasileira de Lésbicas,

Gays, Bissexuais, Transexuais/Travestis/

Transgêneros (LGBT) na última década, a partir

dos dados oficiais e de revisão bibliográfica.

São usados para isso os dados disponíveis pelo

Ministério da Justiça, no levantamento nacional

de Informações Penitenciárias (INFOPEN,

2014), o relatório da Comissão Interamericana

de Direitos Humanos (CIDH, 2015), intitulado

Violência contra Pessoas Lésbicas, Gays,

Bissexuais, Transgêneras e Intersexuais

(LGBTI) nas Américas, bem como análise das

portarias e projetos de lei que versam sobre o

acolhimento à população LGBT nos Estados de

Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Estudos

como de Campell (et al., 2016) apontam que,

desde o momento da prisão até entrada à

unidade prisional são marcados por violências

(principalmente contra mulheres travestis,

transexuais e trans), de modo que tais

violências acabam sendo perpetradas pelos/

as próprios/as agentes públicos de segurança.

Entendendo que em uma série de situações,

o reconhecimento dos seres humanos como

sujeitos de direito pode excluir na teoria e/

ou na prática outros seres humanos, e como

afirma Butler (2017), as estruturas jurídicas,

em sua linguagem, constituem um campo do

poder, ainda que o aparato jurídico exista, os

dados apresentados expressam que pessoas

com gênero-divergente do padrão ainda sofrem

diversas violações e violências em nosso país.

Mesmo o Brasil tendo legislação direcionada à

população LGBT, os desafios ainda são muitos,

principalmente em relação à segurança.

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TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNERAS(OS) EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE: NORMATIVAS BRASILEIRAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.90119211116

  • Palavras-chave: População “T”, cárcere, normativas.

  • Keywords: “T” population, prison, normative.

  • Abstract:

    This paper aims to discuss

    public policies on the incarceration of the

    Brazilian population of Lesbian, Gay, Bisexual,

    Transgender / Transgender / Transgender

    (LGBT) in the last decade, based on official data

    and bibliographic review. The data available from

    the Ministry of Justice in the National Survey on

    Penitentiary Information (INFOPEN, 2014), the

    report of the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR, 2015), entitled

    Violence against Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender and (LGBTI) in the Americas,

    as well as analysis of ordinances and bills dealing with the reception of LGBT people in

    the states of Alagoas, Rio de Janeiro and São Paulo. Studies such as de Campell (et

    al., 2016) show that from the moment of arrest until entry to the prison unit are marked

    by violence (mainly against transvestite, transsexual and trans women), so that such

    violence ends up being perpetrated by own public security agents. Understanding that

    in a number of situations, the recognition of human beings as subjects of law may

    exclude in theory and / or practice other human beings, and as Butler (2017) states,

    legal structures, in their language, constitute a field of Although the legal apparatus

    exists, the data presented express that people with gender-divergent standards still

    suffer various violations and violence in our country. Even though Brazil has legislation

    targeting the LGBT population, there are still many challenges, especially regarding

    security.

  • Número de páginas: 15

  • Vivianny Kelly Galvão
  • Verônica Teixeira Marques
  • Gabriela Bothrel Echeverria
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