O mieloma múltiplo, também

conhecido como doença de Kahler, é

classificado como câncer ósseo, mas devido à

sua proximidade com doenças hematológicas,

tais como linfomas e leucemias, foi incluído

entre as doenças oncohematológicas, sendo

classificada como uma neoplasia maligna,

caracterizada pela proliferação de uma única

célula de plasmócitos na medula óssea. O

transplante autólogo é uma terapia que utiliza as

células-tronco do próprio indivíduo, sendo que

no tratamento do mieloma múltiplo, as células

mais utilizadas são células hematopoiéticas e

as do sangue do cordão umbilical, por conta

da sua fácil extração. OBJETIVO: Este estudo

objetivou analisar por meio de uma revisão de

literatura o uso da terapia autóloga no tratamento

de mielona múltiplo. METODOLOGIA: Esta

revisão integrativa foi realizada através de

artigos disponíveis nos bancos de dados do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e nas bases de dados da Web of Science e

Scielo, utilizando os seguintes descritores: “Autologous Transplantation” e “Multiple

Myeloma”. Selecionou-se os artigos publicados no período de 2012 – 2017,

escrito nos idiomas inglês e português e que estivessem completos. Cada artigo foi

avaliado independentemente por, no mínimo, dois pesquisadores. RESULTADOS e

DISCUSSÃO: Ao analisar os artigos selecionados foi observado cerca de 55% dos

estudos retratavam sobre o mieloma múltiplo e 45% sobre o transplante de células

autólogas. É importante salientar que no transplante autólogo as células-tronco do

paciente são tratadas com altas doses de radiação ou quimioterapia para garantir

a não existência de células cancerígenas. As células de defesas mais utilizadas no

transplante autólogo são os granulócitos, por conta do fator estimulante das colônias

glanulocitárias (G-CSF), que tem vantagem de permitir a reprogramação das células.

A utilização do transplante autólogo em combinação com quimioterapia e G-CSF

mostrando melhorar nas células CD34 + e redução da atividade tumoral, mas aumento

o risco de complicações, como febre e neutropenia. Por sua vez, a combinação de

G-CSF e plerixafor resultar em redução risco de falha de mobilização, melhora a

organização das células CD34 + e um perfil de tolerabilidade favorável, mas esse

método tem um custo maior. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o transplante autólogo

é um tratamento que apresenta bom êxodo no mieloma múltiplo, pois junto com a

plerixafor tem melhores resultados na organização das células CD34+.