TRATAMENTO DE HÉRNIA INCISIONAL LATERAL RECIDIVADA PELA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES POSTERIOR: RELATO DE CASO
As hérnias incisionais (HI) ainda tem importante repercussão clínica na atualidade. As hérnias laterais (HL) correspondem a 31% das HI. A abordagem das HL são individualizadas, visto que sua localização, bordas/limites anatômicos e proximidade de estruturas neurovasculares desfavorecem a abordagem aumentando sua complexidade em obter um reparo livre de tensão. No entanto, devido a diminuição de recorrrência dessas hérnias, o uso de tela sintética ou biológica deve ser considerado na maioria dos casos a menos que a hérnia seja pequena ou haja contra-indicação para seu uso. As abordagens cirúrgicas mais descritas para o reparo de HL são as seguintes: (1) abordagem aberta pela cicatriz prévia; (2) aberta por uma cicatriz mediana ou (3) técnica minimamente invasiva. A técnica de separação de componentes (TSC) tem sido utilizada cada vez mais. Ela promove um espaço de retalho mais amplo, no entanto, modificações foram feitas para seu aprimoramento como a liberação do músculo transverso (TAR) que permite fechamento da bainha posterior do reto abdominal e fáscia anterior sem rompimento do feixe neurovascular. A abordagem laparoscópica tradicional está associada a menor tempo de internação, menor consumo de analgésicos no pós-operatório e menores taxas de complicações, porém depende do material laparoscópico disponível e apresenta maior tempo cirúrgico. Ainda não há consenso sobre a melhor técnica para o reparo das hérnias incisonais laterais (HIL) devido a falta de estudos prospectivos, randomizados e controlados, porém o método utilizado neste estudo, aberto e reproduzível, pode ajudar a avançar em direção a uma padronização do tratamento cirúrgico das HIL.
TRATAMENTO DE HÉRNIA INCISIONAL LATERAL RECIDIVADA PELA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES POSTERIOR: RELATO DE CASO
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DOI: 10.22533/at.ed.6552009115
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Palavras-chave: Hérnia Incisional/lateral. Técnica de separação de componentes posterior. Liberação do músculo transverso do abdome.
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Keywords: Incisional/flank hernia, Posterior component separation technique. transversus abdominis release.
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Abstract:
Incisional hernias (IH) still have important clinical repercussions today. The lateral hernias (LH) correspond to 31% of the IH. The LH approaches are individualized, since their location, anatomical borders / limits and proximity to neurovascular structures disadvantage the approach, increasing its complexity in obtaining a tension-free repair. However, due to the decrease in recurrence of these hernias, the use of synthetic or biological mesh should be considered in most cases unless the hernia is small or there is a contraindication for its use. The most described surgical approaches for the repair of LH are as follows: (1) approach opened by the previous scar; (2) opened by a medium scar or (3) minimally invasive technique. The component separation technique (CST) has been used more and more. It promotes a wider flap space, however, modifications were made for its improvement, such as the transversus abdominis release (TAR), which allows closing the posterior sheath of the abdominal rectum and anterior fascia without rupture of the neurovascular bundle. The traditional laparoscopic approach is associated with shorter hospital stay, less consumption of analgesics in the postoperative period and lower rates of complications, but it depends on the available laparoscopic material and has a longer surgical time. There is still no consensus on the best technique for the repair of incisional lateral hernias (ILH) due to the lack of prospective, randomized and controlled studies, but the method used in this study, open and reproducible, can help to move towards a standardization of the surgical treatment of ILH.
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Número de páginas: 13
- Leonardo Araújo Carneiro da Cunha
- Luís Henrique de Carvalho e Meira
- Anderson Ricardo dos Santos Cançado
- Bruno Vita Ricci
- David Jonatas Carlos Feitosa
- Ana Elisa Oliveira Ribeiro de Alencar
