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capa do ebook TRATAMENTO DE HÉRNIA COMPLEXA COM FÍSTULA ENTEROCUTÂNEA PELA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES ANTERIOR MODIFICADA: UM RELATO DE CASO

TRATAMENTO DE HÉRNIA COMPLEXA COM FÍSTULA ENTEROCUTÂNEA PELA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES ANTERIOR MODIFICADA: UM RELATO DE CASO

A reconstrução de hérnias complexas da parede abdominal (HCPA) por diferentes técnicas se desenvolveu rapidamente nos últimos 20 anos. Atualmente não há consenso para a definição de hérnia complexa, no entanto, diversos autores tentaram nortear e definir critérios clínicos com base nas características do paciente que afetam a escolha do tratamento cirúrgico. Ramirez et al foi quem descreveu pela primeira vez a técnica de separação de componentes anterior (TSCA) para HCPA. Esta técnica é utilizada como uma alternativa para grandes defeitos complexos da parede abdominal e que classicamente foi realizada sem a utilização de tela seja sintética ou biológica. Durante anos foi postulado que a utilização de tela sintética era contraindicada nos reparos de hérnias com campo cirúrgico contaminado. Esse reparo cirúrgico apresenta um desafio até hoje tanto na dificuldade de definir a melhor técnica cirurgica quanto utilização ou não de telas. Evidências disponíveis não mostraram benefícios no uso da tela biológica em detrimento da tela sintética. Associado a isso, foi percebido que a utilização de telas sintéticas absorvíveis apresentaram maiores taxas de recorrência da hérnia em comparação com a utilização de telas sintéticas não absorvíveis. A literatura médica carece de bons estudos e mais ensaios clínicos controlados, randomizados e multicêntricos são necessários para orientar a abordagem adequada de hérnia complexa com sítio contaminado e ou fístula enterocutânea (FEC).

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TRATAMENTO DE HÉRNIA COMPLEXA COM FÍSTULA ENTEROCUTÂNEA PELA TÉCNICA DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES ANTERIOR MODIFICADA: UM RELATO DE CASO

  • DOI: 10.22533/at.ed.6552009114

  • Palavras-chave: Reconstrução da parede abdominal. Hérnia ventral. Separação de componente anterior. Contaminação. Fístula enterocutânea.

  • Keywords: Abdominal wall reconstruction. Ventral hernia. Anterior component separation. Contamination. Enterocutaneous fistula.

  • Abstract:

    The complex abdominal wall hernia reconstruction by different techniques has developed rapidly over the past 20 years. Currently, there is no consensus for the definition of complex hernia, however, several authors have tried to guide and define clinical criteria based on the characteristics of the patient that affect the choice of surgical treatment. Ramirez et al was the first to describe the anterior component separation technique (ACST) for complex abdominal wall defects. This technique is used as a treatment option for large complex defects of the abdominal wall and that was classically performed without the use of synthetic or biological mesh. For years it was implied that the use of synthetic mesh was contraindicated in hernia repairs with contaminated operative fields. This surgical repair presents a challenge to this day, both in the difficulty of defining the best technique and the proper use of mesh. Available evidence has shown no benefit in the use of biological mesh over synthetic mesh. Associated with this, it was noticed that the use of absorbable synthetic meshes had higher recurrence rates compared to the use of non-absorbable synthetic models. The medical literature lacks good studies and more controlled, randomized and multicenter clinical trials are needed to guide the appropriate approach to complex hernia with contaminated site and or enterocutaneous fistula (ECF).

  • Número de páginas: 14

  • Leonardo Araújo Carneiro da Cunha
  • Ana Elisa Oliveira Ribeiro de Alencar
  • Paulo Victor Almeida Marchesine
  • Pedro Henrique de Carvalho e Meira
  • Bruno Vita Ricci
  • Anderson Ricardo dos Santos Cançado
  • David Jonatas Carlos Feitosa
  • Paulo Henrique de Carvalho e Meira
  • Luís Henrique de Carvalho e Meira
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