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Tratamento cirúrgico de fratura orbitária blow-in: relato de caso

A reconstrução das estruturas fraturadas se dá com o auxílio de biomateriais como a malha de titânio que apresenta excelente biocompatibilidade, podendo ser utilizado como substituto ósseo, além de fornecer suporte para o conteúdo da órbita. No entanto, um fator limitante é a malha de titânio que pode se comportar como corpo estranho devido a sua rigidez relativa. Objetivo: apresentar um caso clínico de um paciente vítima de agressão física apresentando há um ano e cinco meses fratura dos ossos da face tendo como classificação Blow-In. Resultados: a tela de titânio tem muitas vantagens, como a boa histocompatibilidade, fácil moldagem e processamento, facilidade de fixação e peso leve, é facilmente esterilizado e prontamente disponível e barato, características essas que o tornam um material ideal para restaurar fraturas da parede orbitária. O uso de implantes de titânio para reconstrução de defeitos do assoalho orbitário pode melhorar muito os resultados estéticos e funcionais, sendo considerado uma das melhores opções para reconstrução do assoalho orbitário. Conclusão: Fraturas orbitárias do tipo blow-in devem ser tratadas de modo individualizado, levando em consideração a sua localização e indicando assim a melhor modalidade de tratamento. No caso apresentado, a cirurgia trouxe grande benefício ao paciente, diminuindo os sinais relatados e dando uma condição favorável ao assoalho da órbita. A reconstrução com tela de titânio é uma ótima alternativa no tratamento cirúrgico sendo suportado com altas taxas de sucesso na literatura.
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Tratamento cirúrgico de fratura orbitária blow-in: relato de caso

  • DOI: 10.22533/at.ed.1252304126

  • Palavras-chave: Fraturas orbitárias; Fixação óssea; Órbita.

  • Keywords: Orbital fractures; Fracture fixation; Orbit.

  • Abstract: The reconstruction of fractured structures occurs with the aid of biomaterials such as titanium mesh, which presents excellent biocompatibility and can be used as a bone substitute, besides providing support for the contents of the orbit. However, a limiting factor is the titanium mesh that may behave as a foreign body due to its relative rigidity. Objective: to present a clinical case of a patient who was a victim of physical aggression, presenting for one year and five months a fracture of the facial bones, classified as Blow-In. Results: Titanium mesh has many advantages, such as good histocompatibility, easy molding and processing, easy fixation and light weight, it is easily sterilized and readily available and inexpensive, characteristics that make it an ideal material for restoring fractures of the orbital wall. The use of titanium implants for reconstruction of orbital floor defects can greatly improve the aesthetic and functional results, and is considered one of the best options for reconstruction of the orbital floor. Conclusion: Blow-in orbital fractures should be treated on an individualized basis, taking into consideration their location and thus indicating the best treatment modality. In the present case, the surgery brought great benefit to the patient, reducing the reported signs and giving a favorable condition to the floor of the orbit. Reconstruction with titanium mesh is an excellent alternative in surgical treatment and is supported with high success rates in the literature.

  • Flávio Murilo Lemos Gondim
  • Alleson Jamesson da Silva
  • Julia Brunner Uchôa Dantas Moreira
  • Raíssa Guedes Leitão
  • Ana Mikaelly dos Santos Silva
  • Breno Estevam Silva de Souza
  • Rafael Guedes de Paiva
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