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Tratamento Cirúrgico da Fimose em Pacientes Pediátricos: Uma Revisão das Opções e Resultados

INTRODUÇÃO A fimose é uma condição prevalente em crianças, sendo a incapacidade de retração do prepúcio uma preocupação comum em pediatria. Embora a fimose fisiológica resolva espontaneamente na maioria dos casos, a forma patológica pode exigir intervenção cirúrgica, com a circuncisão sendo a técnica mais utilizada. OBJETIVOS O objetivo principal do trabalho foi revisar as diversas técnicas cirúrgicas disponíveis para o tratamento da fimose em pacientes pediátricos, comparando suas indicações, eficácia e complicações pós-operatórias. MÉTODOS​ Trata-se de uma revisão narrativa. Foi utilizado os bancos de dados PubMed, sciELO e Medline e os seguintes descritores: “Fimose” AND “Circuncisão pediátrica” OR “Tratamento cirúrgico” OR “Complicações pós-operatórias” nos últimos anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise das diversas técnicas cirúrgicas, como plastibell, pinça dorsal e circuncisão convencional, mostrou taxas de sucesso superiores a 90%. No entanto, complicações como infecções leves, estenose meatal e hematomas ainda ocorrem em uma pequena porcentagem de casos. Além disso, o impacto psicológico da cirurgia varia com a idade do paciente, sendo menores os riscos em crianças mais jovens. Técnicas minimamente invasivas apresentam resultados promissores e podem representar uma alternativa no futuro. CONCLUSÃO A circuncisão é eficaz no tratamento da fimose patológica pediátrica, com baixas taxas de complicações quando realizada de maneira adequada. As novas técnicas minimamente invasivas oferecem potencial, mas mais estudos são necessários. A escolha da técnica cirúrgica deve considerar a experiência do cirurgião, a idade do paciente e fatores culturais, com acompanhamento pós-operatório essencial para otimizar os resultados.
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Tratamento Cirúrgico da Fimose em Pacientes Pediátricos: Uma Revisão das Opções e Resultados

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.562122411103

  • Palavras-chave: Fimose; Circuncisão; Pediatria; Complicações cirúrgicas; Plastibell.

  • Keywords: Phimosis; Circumcision; Pediatrics; Surgical complications; Plastibell.

  • Abstract: INTRODUCTION Phimosis is a prevalent condition in children, and the inability to retract the foreskin is a common concern in pediatrics. Although physiological phimosis resolves spontaneously in most cases, the pathological form may require surgical intervention, with circumcision being the most commonly used technique. OBJECTIVES The main objective of this study was to review the various surgical techniques available for the treatment of phimosis in pediatric patients, comparing their indications, efficacy, and postoperative complications. METHODS This is a narrative review. The PubMed, sciELO, and Medline databases were used, as well as the following descriptors: “Phimosis” AND “Pediatric circumcision” OR “Surgical treatment” OR “Postoperative complications” in recent years. RESULTS AND DISCUSSION The analysis of the various surgical techniques, such as plastibell, dorsal clamp, and conventional circumcision, showed success rates above 90%. However, complications such as mild infections, meatal stenosis, and hematomas still occur in a small percentage of cases. Furthermore, the psychological impact of surgery varies with the patient's age, with lower risks in younger children. Minimally invasive techniques have shown promising results and may represent an alternative in the future. CONCLUSION Circumcision is effective in the treatment of pediatric pathological phimosis, with low complication rates when performed appropriately. New minimally invasive techniques offer potential, but further studies are needed. The choice of surgical technique should consider the surgeon's experience, the patient's age, and cultural factors, with postoperative follow-up essential to optimize results.

  • Wilson Nunes Neto
  • Caroline Achilles Shigematsu
  • Guilherme Rufino Silva Bampi
  • Fiamma Aricia da Silva Cerqueira
  • Carolina Mie Maeda
  • Gabriel Camperoni Hyppolito
  • Fabiana Beltrame
  • José Alberto Degaspari Junior
  • Juliana Souza de Oliveira
  • Túlio Corrêa Silva
  • Mauricio Lopes da Silva Netto
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