Neste trabalho, foi determinada a

condutividade térmica efetiva na estagnação

de um meio poroso não-consolidado de

partículas de fertilizante superfosfato simples. A

metodologia empregada foi a da sonda linear

em regime transiente, a qual consiste em uma

fonte de calor infinitesimal, linear e contínua,

inserida em um meio infinito e isotrópico. A

condutividade térmica efetiva foi estimada

para meios porosos constituídos de diferentes

tamanhos de partícula e distintos conteúdos

de umidade. Os resultados mostraram que a

condutividade térmica efetiva diminuiu com

o aumento do diâmetro de partícula para um

meio poroso saturado de ar, confirmando a

expectativa teórica. Por outro lado, mesmo para

baixas potências de aquecimento utilizadas

neste trabalho, foi verificado um aumento

irregular da condutividade térmica efetiva com

o conteúdo de umidade, indicando um possível

efeito de uma resistência térmica de contato

de diferentes magnitudes, a qual pode estar

influenciada pelo grau de compactação do

leito. Tais resultados indicam a contribuição

de uma condutividade térmica equivalente na

condutividade térmica efetiva na estagnação, a

qual neste trabalho é sugerida sua associação

com a difusividade efetiva de vapor no ar, a

fim de considerar os efeitos da propriedade

estrutural do meio poroso estudado nos

resultados obtidos.