TRABALHO E SER SOCIAL: TRANSFORMAÇÕES E CONSTITUIÇÃO DAS CLASSES NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
Este artigo propõe fazer uma análise
crítica da construção do homem enquanto
ser social e a constituição das classes dentro
do modo de produção capitalista, destacando
o processo de metamorfose que o trabalho
assumiu na sociedade, desde o seu processo
ontológico até os dias atuais. O modo de
produção capitalista que tem como um de seus
elementos centrais a exploração existente
na relação capital-trabalho, fazendo com que
historicamente a sociedade seja marcada pela
divisão social entre classes sociais, sendo
essas antagônicas e definidas por quem
possui ou não os meios de produção. Diante
desse contexto foi realizado uma pesquisa
bibliográfica, baseando-se na dialética de Marx,
onde se percebeu a perca de reconhecimento
do homem e o papel que o mesmo realiza
dentro da sociedade, como também o processo
de exploração da classe trabalhadora e a
precarização na realização do trabalho diante
das diversas transformações do capitalismo.
Com isso, pretende-se evidenciar o contexto
desenhado historicamente na sociedade
capitalista, como também o revestimento dado
por esse modo de produção, buscando instigar
um debate a respeito desse sistema perverso,
que ideológica e politicamente atua dentro da
sociedade controlando os indivíduos, para
que os mesmos reproduzam os seus valores,
fazendo com que a classe trabalhadora perca
seu reconhecimento enquanto classe que faz
parte do processo revolucionário do sistema,
que tem como base à exploração das forças
produtivas, em virtude da apropriação privada
dos meios socialmente produzidos, visando
propiciar uma valorização do desenvolvimento
econômico, em face de uma desvalorização do
desenvolvimento social.
TRABALHO E SER SOCIAL: TRANSFORMAÇÕES E CONSTITUIÇÃO DAS CLASSES NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
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DOI: 10.22533/at.ed.97119040229
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Palavras-chave: Capitalismo, trabalho, classes sociais, exploração
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Keywords: Capitalism, work, social classes, exploration
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Abstract:
This article proposes to make a critical analysis of the construction of
man as a social being and the constitution of classes within the capitalist mode of
production, highlighting the process of metamorphosis that the work has assumed in
society, from its ontological process to the present day. The capitalist mode of production
which has as one of its central elements the exploitation existing in the capital-labor
relation, causing that historically the society is marked by the social division between
social classes, being these antagonistic and defined by who owns or not the means of
production. In view of this context, a bibliographical research was carried out, based
on the dialectic of Marx, where it was perceived the loss of recognition of man and
the role he plays within society, as well as the process of exploitation of the working
class and the precariousness in the various transformations of capitalism. The purpose
of this paper is to highlight the historically designed context in capitalist society, as
well as the overlap given by this mode of production, seeking to instigate a debate
about this perverse system, which ideologically and politically operates within society
by controlling individuals, so that they reproduce their values, causing the working
class to lose its recognition as a class that forms part of the revolutionary process of
the system, which is based on the exploitation of the productive forces, by virtue of the
private appropriation of the socially produced means, in order to provide a valuation of
economic development, in the face of a depraciation of social development.
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Número de páginas: 15
- Alexandra Queiroga Cavalcante Bezerra