TIPOS DE RECIPIENTES NA PROPAGAÇÃO POR ESTAQUIA DE TRÊS ESPÉCIES MEDICINAIS
Nas últimas décadas o consumo de
fitoterápicos aumentou, sendo sua utilização
incentivada pela própria Organização Mundial
da Saúde. Devido a isso, os estudos com
plantas medicinais tem se intensificado,
principalmente no que refere-se à propagação.
Assim, é importante agregar técnicas de fácil
acesso e padronização genética, tal como a
estaquia. Entretanto, devem se considerar
fatores que influenciam nesse processo, como
a escolha do recipiente. Objetivou-se avaliar
a propagação de estacas herbáceas apicais
de três espécies medicinais em diferentes
recipientes. Foram avaliados três espécies:
burrito (Aloysia Polystachya), cidró (Aloysia
citriodora) e melissa (Melissa officinalis)
cultivadas em copos descartáveis (300 mL) e
sacos plásticos (300 mL), sob sombrite 50%.
O arranjo experimental foi em esquema fatorial
3x2 (Espécies e Recipientes), no delineamento
de blocos casualizados, com quatro repetições
e 10 recipientes, contendo uma estaca em
cada. O substrato utilizado foi composto de
solo (Lvd) + Tropstrato® (1/1, v/v). As maiores
sobrevivência foram observadas para a melissa
(58,75%) e copos descartáveis (43,33%), de
maneira isolada. A melissa emitiu mais brotações
(8,5) que as demais espécies, independente
do recipiente. Quanto ao comprimento dos
brotos, constataram-se que as estacas de cidró
apresentaram maiores brotações (1,15 cm)
quando cultivadas em saco plástico, enquanto
a melissa obteve maiores brotações (0,83
cm) em copo plástico. Estacas propagadas
em copos descartáveis apresentam maiores
índices de sobrevivência. A melissa apresentou
maior sobrevivência e número de brotações
que burrito e cidró. Os maiores comprimento das brotações do cidró foram em saco
plástico e melissa em copo descartável.
TIPOS DE RECIPIENTES NA PROPAGAÇÃO POR ESTAQUIA DE TRÊS ESPÉCIES MEDICINAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.88319260417
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Palavras-chave: Aloysia polystachya; Aloysia citriodora; estaquia; Melissa officinalis; plantas medicinais.
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Keywords: Aloysia polystachya; Aloysia citriodora; cutting; medicinal plants; Melissa officinalis.
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Abstract:
In the last decades the consumption of phytotherapics has increased,
being its use encouraged by the World Health Organization. Due to this, the studies with
medicinal plants have intensified, mainly in what refers to the propagation. Thus, it is
important to aggregate easily accessible techniques and genetic standardization, such
as cutting. However, factors that influence this process, such as the choice of container,
should be considered. The aim of this study was to evaluate the propagation of apical
herbaceous cuttings. Three species were evaluated: burrito (Aloysia Polystachya), cidró
(Aloysia citriodora) and melissa (Melissa officinalis) cultivated in disposable cups (300
mL) and plastic bags (300 mL) under 50% sombrite. The experimental arrangement
was in 3x2 (Species and Containers) factorial scheme, in randomized complete block
design, with four replicates and 10 containers, each containing one stake. The substrate
used was composed of soil (Lvd) + Tropstrato® (1/1, v/v). The highest survival rates
were observed for melissa (58.75%) and disposable cups (43.33%), in isolation. The
melissa issued more shoots (8.5) than the other species, regardless of the recipient.
As for shoot length, citrus cuttings showed larger sprouts (1.15 cm) when grown in a
plastic bag, while melissa obtained larger sprouts (0.83 cm) in plastic cups. Stakes
propagated in disposable cups have higher survival rates. The melissa presented
greater survival and number of shoots that burrito and cidró. The largest lengths of the
citrus shoots were in plastic bag and melissa in disposable cup.
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Número de páginas: 15
- Orivaldo Benedito da Silva
- Elissandra Pacito Torales
- Cleberton Correia Santos
- Maria do Carmo Vieira
- Ademir Goelzer