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THEORETICAL PERSPECTIVES ON CHILD VIOLENCE IN BORDER REGIONS AND THE ROLE OF NURSING PROFESSIONALS IN PREVENTION

Este estudo concentra-se na violência infantil, destacando sua relevância no contexto brasileiro, particularmente em regiões de fronteira. Na década de 1980, o Brasil viu um aumento nas mortes por agressões e na violência urbana, associado a políticas neoliberais e crescentes desigualdades sociais A violência infantil compreende diversas formas de abuso, como físico, sexual, psicológico e negligência, com graves impactos na saúde física e mental das crianças, aumentando seu risco de desenvolver comportamentos de risco na adolescência e idade adulta. Nas áreas de fronteira, essa problemática é ainda mais complexa devido ao envolvimento com tráfico de drogas, armas e migração ilegal. O estudo empregou uma metodologia de revisão de literatura com a técnica de documentação, utilizando fontes como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google Acadêmico, Pubmed e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). O processo envolveu cinco etapas: análise textual, análise temática, análise interpretativa, problematização dos temas e construção da síntese pessoal. Esse método permitiu uma análise aprofundada e a categorização do material selecionado em dois temas: a violência infantil em regiões de fronteira e do papel multidisciplinar na saúde para sua prevenção. A violência infantil em áreas de fronteira, enraizada em etnocentrismo e desigualdades, afeta gravemente as crianças. A presença ambígua do Estado facilita atividades como o tráfico de drogas. Profissionais de saúde são essenciais na prevenção, mas enfrentam desafios, como a falta de capacitação e medo de represálias. A notificação compulsória de casos é obrigatória no Brasil, mas a confiança na rede de proteção e colaboração interdisciplinar são cruciais. A abordagem multiprofissional é necessária, considerando dimensões individuais, familiares e comunitárias. A responsabilidade recai sobre os profissionais de saúde, exigindo inclusão curricular, educação continuada e protocolos. Enfrentar as raízes históricas é fundamental para melhorar o bem-estar das crianças nessas regiões.
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THEORETICAL PERSPECTIVES ON CHILD VIOLENCE IN BORDER REGIONS AND THE ROLE OF NURSING PROFESSIONALS IN PREVENTION

  • DOI: 10.22533/at.ed.0372303116

  • Palavras-chave: Maus-Tratos Infantis; Saúde na Fronteira; Pesquisa Interdisciplinar; Equipe de Assistência ao Paciente.

  • Keywords: Child Abuse; Border Health; Interdisciplinary Research; Patient Care Team

  • Abstract: This study focuses on child violence, highlighting its relevance in the Brazilian context, particularly in border regions. In the 1980s, Brazil witnessed an uptick in deaths due to assaults and urban violence, linked to neoliberal policies and escalating social inequalities. Child violence encompasses various forms of abuse, including physical, sexual, psychological, and neglect, with severe repercussions on children's physical and mental health, elevating their risk of developing risky behaviors during adolescence and adulthood. In border areas, this issue becomes even more intricate due to involvement in drug trafficking, arms trade, and illegal migration. The study employed a literature review methodology using the documentation technique, drawing from sources such as the Virtual Health Library (VHL), Google Scholar, PubMed, and the Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD). The process encompassed five stages: textual analysis, thematic analysis, interpretative analysis, problematization of themes, and constructing a personal synthesis. This method enabled a comprehensive analysis, categorizing the selected material into two themes: child violence in border regions and the multidisciplinary role in health for its prevention. Child violence in border areas, deeply rooted in ethnocentrism and inequalities, gravely affects children. The ambiguous presence of the State facilitates activities like drug trafficking. Health professionals play a pivotal role in prevention, but they encounter challenges such as inadequate training and fear of reprisals. Compulsory case reporting is mandatory in Brazil, but trust in the protection network and interdisciplinary collaboration are pivotal. A multidisciplinary approach is imperative, encompassing individual, family, and community dimensions. The responsibility lies with health professionals, necessitating curriculum inclusion, ongoing education, and protocols. Addressing historical roots is paramount to enhancing the well-being of children in these regions.

  • Thiago Araújo dos Reis
  • Fátima Regina Cividini
  • Sandonaid Andrei Geisler
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