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“The urban morphology of cities in the future: Évora and Setúbal – Portugal”

The way cities have organized and developed, since their first human settlements, show the marks of the idiosyncrasies of the populations that gave rise to them, whether in the cultural, socio-economic, religious, and functional spheres. A comparative appreciation of the cities of Évora and Setúbal has been done in their evolutions during a period comprehended between the Middle Ages and the present time, while cities contained in walled enclosures, in the Middle Ages, until the present urban expansion. In the name of progress, at the end of the 19th century and the beginning of the 20th century, there was a very significant expansion and transformation of the urban fabric, creating the need to adapt to new circumstances brought about by the automobile, and the historic cities have seen many of their symbolic and identity elements disappear. The disproportionate urban growth and new trends, alerted to new organizational objectives, having returned to the previous model of the historic city with spaces for pedestrian circulation. In the future, it will be even harder to predict a morphological model to follow. Recent events, such as the pandemic, created a new paradigm of work, and if this trend continues, the movement of people will be drastically reduced. In a global society in constant and rapid transformation, with such mutable and unpredictable factors, it is sensible to consider flexible planning strategies regarding urban expansion, but relentless regarding its heritage essence, because unpredictability, everything will be open.
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“The urban morphology of cities in the future: Évora and Setúbal – Portugal”

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.4132412041

  • Palavras-chave: Urban fabric, evolution, future.

  • Keywords: Tecido urbano, evolução, futuro.

  • Abstract: A forma como as cidades se organizaram e desenvolveram, desde os seus primeiros assentamentos humanos, mostram as marcas das idiossincrasias das populações que lhes deram origem, quer no âmbito cultural, sócio-económico, religioso e funcional. Uma apreciação comparativa das cidades de Évora e Setúbal foi feita nas suas evoluções durante um período compreendido entre a Idade Média e a atualidade, enquanto cidades contidas em recintos amuralhados, na Idade Média, até à atual expansão urbana. Em nome do progresso, no final do século XIX e início do século XX, assistiu-se a uma expansão e transformação muito significativa do tecido urbano, criando a necessidade de adaptação às novas circunstâncias trazidas pelo automóvel, tendo as cidades históricas visto desaparecer muitos dos seus elementos simbólicos e identitários. O crescimento urbano desmesurado e as novas tendências, alertaram para novos objetivos organizacionais, tendo-se regressado ao anterior modelo de cidade histórica com espaços de circulação pedonal. No futuro, será ainda mais difícil prever um modelo morfológico a seguir. Acontecimentos recentes, como a pandemia, criaram um paradigma de trabalho, e se esta tendência se mantiver, a circulação de pessoas será drasticamente reduzida. Numa sociedade global em constante e rápida transformação, com fatores tão mutáveis e imprevisíveis, é sensato considerar estratégias de planeamento flexíveis no que diz respeito à expansão urbana, mas implacáveis no que diz respeito à sua essência patrimonial, pois com a imprevisibilidade, tudo estará em aberto.

  • Maria do Céu Simões Tereno
  • Manuela Maria Justino Tomé
  • Maria Filomena Mourato Monteiro
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