TERRAS INDÍGENAS: DISCURSOS, PERCURSOS E RACISMO AMBIENTAL
O processo de ocupação e
colonização trouxe em si o ideário da diferença,
do exotismo e dominação. Neste contexto,
adentra também o processo de racismo
ambiental que recai de forma implacável
sobre etnias e populações subalternizadas e
vulneráveis. Costumeiramente o processo de
racismo ambiental desencadeado sobre as
comunidades indígenas está diretamente ligado
ao processo de demarcação territorial, ataques
sobre os territórios, grilagem, desmatamento,
destruição de patrimônio, exploração ilegal de
recursos naturais, contaminação de nascentes
e rios, queimadas, incêndios, contaminação
do solo por agrotóxico, dentre outras ações
que atingem as terras indígenas. O devido
estudo tem por objetivo analisar os processos
de exercício de colonialismo e colonialidade
de poder sobre os Povos Indígenas no Brasil
posterior a promulgação da Constituição
Federal de 1988 e o racismo ambiental.
Utiliza-se como procedimento metodológico o
bibliográfico-investigativo e enquanto fontes
auxiliares realiza-se comparação de dados e
bases estatísticas, acrescido de indicadores
do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o
Relatório Violência Contra os Povos Indígenas
no Brasil – Dados de 2017 e do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
TERRAS INDÍGENAS: DISCURSOS, PERCURSOS E RACISMO AMBIENTAL
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DOI: 10.22533/at.ed.88319260415
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Palavras-chave: Brasil; Povos Indígenas; Racismo Ambiental.
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- Ismael Pereira da Silva
- Thaís Janaina Wenczenovicz