A terapia de vibração de corpo inteiro (WBVT) tem se destacado como uma intervenção promissora em condições clínicas que requerem abordagens não invasivas e adaptáveis. Este artigo revisa as evidências disponíveis sobre a aplicação da WBVT na doença de Parkinson e na osteogênese imperfeita, destacando seus mecanismos fisiológicos, benefícios e limitações. Na doença de Parkinson, a WBVT demonstrou potencial para melhorar parâmetros motores, como estabilidade postural e mobilidade, embora os resultados permaneçam heterogêneos. Na osteogênese imperfeita, a terapia apresentou benefícios claros no aumento da densidade mineral óssea, no fortalecimento muscular e na redução do risco de fraturas. Apesar dos avanços, ainda existem desafios relacionados à padronização de protocolos e à compreensão dos efeitos a longo prazo. Este estudo reforça a necessidade de pesquisas adicionais que consolidem o papel da WBVT como uma ferramenta eficaz e segura na reabilitação de condições crônicas e genéticas.