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TEATRO DO OPRIMIDO: UM ENSAIO TEÓRICO-REFLEXIVO CONTRIBUINDO PARA A PRÁTICA EM SAÚDE MENTAL

O Teatro do Oprimido, criado pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal nos anos 1970, utiliza o teatro como uma ferramenta de diálogo, empoderamento e transformação social. É uma metodologia que está atrelada ao pensar de Paulo Freire, à medida que sugere transformações para a vida em sociedade que proporcionem quebrar barreiras sociais. O Teatro do Oprimido se relaciona ainda com as experiências freireanas, a partir de suas práticas libertadoras, pois possui a intenção da libertação do opressor, através do processo dialógico e da Pedagogia do Oprimido. O Teatro do Oprimido prevê o uso de técnicas teatrais que favoreçam que a imaginação e criatividade, elementos fortes da ação teatral, possibilitem aos participantes a integração de uma abordagem humanista e coletiva no apoio à saúde mental. O objetivo deste artigo foi discutir as potencialidades do Teatro do Oprimido na área de saúde mental como ferramenta de apoio emocional e transformação social. Metodologia: Trata-se de um estudo teórico-reflexivo sobre o Teatro do Oprimido e suas contribuições na saúde mental, pautado nas discussões de Augusto Boal e embasado nas proposições do teórico Paulo Freire. Concepções Teóricas: O Teatro do Oprimido e suas técnicas proporcionam não apenas uma experiencia estética e criativa, mas também uma oportunidade de transformação pessoal e social; A Conexão entre Teatro do Oprimido e Saúde Mental oferece uma abordagem única e eficaz para o cuidado, combinando expressão artística, autoconhecimento e apoio social em um processo transformador; O Teatro do Oprimido como espaço de acolhimento contribui para uma sensação de pertencimento e solidariedade, aspectos fundamentais para o bem-estar emocional e a superação de dificuldades; O Teatro do Oprimido e a Ressignificação de Experiências Dolorosas e Traumáticas é outro benefício dessa prática terapêutica. Considerações Finais: o Teatro do Oprimido reafirma-se como uma prática promissora e relevante para a saúde mental, com o potencial de promover transformações pessoais e sociais significativas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais empática e consciente.
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TEATRO DO OPRIMIDO: UM ENSAIO TEÓRICO-REFLEXIVO CONTRIBUINDO PARA A PRÁTICA EM SAÚDE MENTAL

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5171125050311

  • Palavras-chave: Saúde mental; Terapias complementares; Arte

  • Keywords: Mental Health; Complementary Therapies; Art

  • Abstract: The Theater of the Oppressed, created by Brazilian playwright Augusto Boal in the 1970s, uses theater as a tool for dialogue, empowerment, and social transformation. It is a methodology that is linked to the thinking of Paulo Freire, as it suggests transformations for life in society that help break down social barriers. The Theater of the Oppressed is also related to Freire's experiences, based on its liberating practices, as it aims to liberate the oppressor through the dialogic process and the Pedagogy of the Oppressed. The Theater of the Oppressed foresees the use of theatrical techniques that favor imagination and creativity, strong elements of theatrical action, enabling participants to integrate a humanistic and collective approach in supporting mental health. The objective of this article was to discuss the potential of the Theater of the Oppressed in the area of ​​mental health as a tool for emotional support and social transformation. Methodology: This is a theoretical-reflective study on the Theater of the Oppressed and its contributions to mental health, based on the discussions of Augusto Boal and the propositions of theorist Paulo Freire. Theoretical Concepts: The Theater of the Oppressed and its techniques provide not only an aesthetic and creative experience, but also an opportunity for personal and social transformation; The Connection between Theater of the Oppressed and Mental Health offers a unique and effective approach to care, combining artistic expression, self-knowledge and social support in a transformative process; The Theater of the Oppressed as a welcoming space contributes to a sense of belonging and solidarity, fundamental aspects for emotional well-being and overcoming difficulties; The Theater of the Oppressed and the Resignification of Experiences of painful and traumatic experiences is another benefit of this therapeutic practice. Final Considerations: The Theater of the Oppressed reaffirms itself as a promising and relevant practice for mental health, with the potential to promote significant personal and social transformations, contributing to the construction of a more empathetic and conscious society.

  • Andréia Jorge da Costa
  • andreia jorge da costa
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  • janaína loureiro da costa
  • inez silva de almeida
  • vinicius rodrigues de souza
  • giuliana de almeida napoletano
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