TANTO FAZ SE É PERFORMANCE OU NÃO
Este artigo expõe a necessidade da
instabilidade nas definições de arte e propõe o
termo: tanto faz se é performance ou não. Para
tal, é relacionada a teoria de Arthur Danto às
experiências da autora junto ao grupo Corpos
Informáticos. Percebe-se que, quando é dado o
nome de “performance” ou “arte” a uma situação
de desvio, há a tendência da ação justificar-se e
de não questionar-se. Essa tendência anestesia
as tensões de quebra do status quo. Chega-se
ao ponto central que é a própria dúvida. Meio à
flutuação da arte é proposto um nado no nada
pelo relato da “Oficina de Niilismo” - prática
participativa, em espaço público, que permuta
definições ao atravessar tanto o trivial quanto o
artístico.
TANTO FAZ SE É PERFORMANCE OU NÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.5751918014
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Palavras-chave: Performance, cotidiano, dúvida, Corpos Informáticos
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Keywords: Performance, day life, doubt, Corpos Informáticos.
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Abstract:
This article exposes the need to
the instability when it concerns the definitions
of art and brings out the term: “it doesn’t matter
whether it os performance or not”. To do so,
it relates the theory from Arthur Danto to this
work’s author experience alongside with the
group Corpos Informáticos. When the term
“performance” or “art” is given to a situation of
deviation, there is a tendency for action to justify
itself and not to question itself. This tendency
numbs the tensions of breaking the status quo.
There’s a point of arrival that it is its own doubt.
In the middle of the art’s floatation, it is proposed
that we swim in the void, in portuguese: nadar
no nada, through the Nihilism Workshop -
participative practice, in public spaces, that
change definitions once we cross the boundaries
of both trivial and artistic.
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Número de páginas: 15
- Natasha de Albuquerque Corrêa