Tagging and graffiti: Imagery slang?
A história dos estudos sobre a gíria mostra apenas o contexto oral, com poucas referências à escrita e nenhuma às imagens. No entanto, nossas cidades estão repletas de imagens e imagens misturadas a textos. A proposta do presente trabalho é refletir sobre as imagens, principalmente o grafite e a pichação, objeto de estudo das Artes, mas que também merece toda atenção da área da linguagem, haja vista que as imagens, dentre outros gêneros, fazem parte da tipologia textual. Busca-se diferenciar os fenômenos, para que este trabalho, possa contribuir para o estudo de um segmento da linguagem ainda pouco discutido: o estudo dos textos visuais. A gíria, entrelaçada à pichação e ao grafite, mostrará sua dinamicidade tanto na forma como no conteúdo das imagens que serão analisadas. Ainda merecem destaque os aspectos convergentes dessa aliança que ao final será chamada de gíria imagética. Observando a necessidade de criar um elo entre as pichações, o grafite e os conceitos de gíria de grupo e gíria comum, surgiu o interesse de pesquisar e aprofundar os estudos linguísticos e semióticos. Interessa analisar os conceitos e definições de ambos para que, após estudo possamos chegar ao ponto nodal entre essas duas ciências da linguagem.
Tagging and graffiti: Imagery slang?
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DOI: 10.22533/at.ed.64520071219
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Palavras-chave: Língua. Gíria. Pichação. Grafite.
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Keywords: Language. Slang. Graffiti. Graphite.
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Abstract:
The history of slang studies shows only the oral context, with few references to writing and none to images. However, our cities are full of images and images mixed with texts. The purpose of the present work is to reflect on the images, mainly tagging and graffiti, an object of study in the Arts, but which also deserves all the attention of the language area, given that the images, among other genres, are part of the textual typology . We seek to differentiate the phenomena, so that this work can contribute to the study of a segment of language that is still little discussed: the study of visual texts. Slang, interwoven with tagging and graffiti, will show its dynamism both in the form and in the content of the images to be analyzed. The convergent aspects of this alliance, which in the end will be called imagery slang, still deserve to be highlighted. Noting the need to create a link between tagging, graffiti and the concepts of group slang and common slang, there was an interest in researching and deepening linguistic and semiotic studies. It is interesting to analyze the concepts and definitions of both so that, after studying, we can reach the nodal point between these two sciences of language.
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Número de páginas: 13
- Waldemberg Araujo Bessa