Super heróis, informação e memória na era transmidiática: as adaptações dos quadrinhos Marvel para o Cinema
Adaptações de histórias em
quadrinhos de super-heróis para outras mídias
existem desde a década de 1940. Porém o
século XXI apresentou uma nova tendência
de adaptações desses personagens para o
cinema. Esses filmes podem ser vistos como
um fenômeno contemporâneo da indústria
cultural de massa. Esse artigo objetiva discutir
como as adaptações de histórias em quadrinhos
para o cinema, produzidas pelo Marvel Studios
em sua primeira fase, que abarca o período de
2008 a 2012, constroem uma memória cultural
para o século XXI. Tais adaptações ocorrem
no contexto de uma Cultura da Convergência
e de narrativas transmidiáticas, de acordo com
Henry Jenkins onde a informação e a memória
são elementos essenciais nesse processo. As
histórias em quadrinhos e o cinema são vistos
como hipergêneros discursivos, enquanto
as narrativas de super-heróis funcionam
como um gênero discursivo no sentido dado
por Mikhail Bakhtin, que os entendem como
construções sociais. Desse modo, pretendemos
demonstrar, por meio de uma análise descritiva
que tem por base Vannoye, Goliot Lété e
Cirne, como os filmes produzidos no período
selecionado constroem uma memória cultural
em uma nova lógica de produção e consumo.
Concluímos que tais adaptações constroem
uma memória cultural por meio de um jogo
de memórias em um processo dialógico entre
enunciados produzidos por diferentes gêneros
e hipergêneros discursivos.
Super heróis, informação e memória na era transmidiática: as adaptações dos quadrinhos Marvel para o Cinema
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DOI: 10.22533/at.ed.269192506311
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Palavras-chave: Histórias em quadrinhos. Cinema. Gêneros discursivos. Memória Cultural. Adaptação.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Robson Santos Costa