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capa do ebook SOMOS MULHERES, SOMOS POVO, SOMOS HISTÓRIA, SOMOS RESISTÊNCIA!: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO POLÍTICA E PROCESSOS EDUCATIVOS DAS MULHERES SEM TERRA NO MST

SOMOS MULHERES, SOMOS POVO, SOMOS HISTÓRIA, SOMOS RESISTÊNCIA!: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO POLÍTICA E PROCESSOS EDUCATIVOS DAS MULHERES SEM TERRA NO MST

O MST surgiu em meados dos anos 1980, constituindo uma identidade de caráter classista em torno da luta pela terra e pela transformação social, o que eliminaria as discussões em torno de questões identitárias específicas. Apesar do enfrentamento de relações de gênero assimétricas e de um processo de assujeitamento no cotidiano das novas comunidades e do próprio movimento, as mulheres sem terra são protagonistas de papeis estratégicos para o fortalecimento das lutas deste (ESMERALDO, 2007). Estes agenciamentos implicam na constituição de coletivos, como o Coletivo Nacional de Gênero, que passam a atuar não apenas nas reivindicações e demandas específicas das mulheres, mas também em um processo de formação política. Deste modo, proponho na presente comunicação refletir sobre o processo de formação política e os processos educativos das mulheres sem terra no cerne do MST. Para tanto, analisaremos as cartilhas de formação, os boletins e outros materiais educativos do movimento direcionados às mulheres, no sentido de evidenciarmos como se inserem as questões de gênero e das mulheres na formação/ educação do movimento. Assim, parto do pressuposto que existem diferentes espaços educativos, para além do ambiente escolar, compreendendo o movimento social como um espaço de educação. 

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SOMOS MULHERES, SOMOS POVO, SOMOS HISTÓRIA, SOMOS RESISTÊNCIA!: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO POLÍTICA E PROCESSOS EDUCATIVOS DAS MULHERES SEM TERRA NO MST

  • DOI: 10.22533/at.ed.23120180813

  • Palavras-chave: gênero; educação; formação política; mulheres sem terra; MST.

  • Keywords: gender; education; political formation; landless women; MST

  • Abstract:

    The MST emerged in the mid-1980s, constituting a class-based identity around the struggle for land and social transformation, which would eliminate discussions about specific identity issues. Despite facing asymmetric gender relations and a process of subjugation in the daily lives of new communities and the movement itself, landless women are protagonists of strategic roles for strengthening the struggles of this (ESMERALDO, 2007). These agencies imply the constitution of collectives, such as the National Gender Collective, which start to act not only in the specific demands and demands of women, but also in a process of political formation. That way, I propose in this communication to reflect on the process of political formation and the educational processes of landless women at the heart of the MST. To this end, we will analyze the training booklets, newsletters and other educational materials of the movement aimed at women, in order to highlight how gender and women issues are inserted in the formation / education of the movement. Thus, I start from the assumption that there are different educational spaces, in addition to the school environment, comprising the social movement as an educational space.

  • Número de páginas: 18

  • FLÁVIA PEREIRA MACHADO
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