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capa do ebook SITUAÇÃO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS FRENTE AS LEIS TRABALHISTAS

SITUAÇÃO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS FRENTE AS LEIS TRABALHISTAS

Visando concretizar o direito

a saúde, instalou-se o programa “Mais

Médicos”. Porém, embora nele conste que as

atividades desempenhadas não criam vínculo

empregatício, os profissionais desse programa

preenchem todos os pré-requisitos exigidos

para se caracterizar relação de emprego. No

entanto, alguns direitos trabalhistas não estão

previstos no programa: pagamento de férias

remuneradas e 13º salário. Por isso, realizouse esse estudo com o escopo de analisar se as

condições trabalhistas podem ou não configurar

inconstitucionalidade, de acordo com o que rege

a Carta Magna. Trata-se de um estudo do tipo

revisão bibliográfica de literatura, cuja fonte de

pesquisa envolve a Constituição, livros, artigos

e monografias acerca do tema. Os artigos

foram retirados da SciELO e compuseram o

período entre 2012 e julho de 2016. Como

quem controla e coordena o programa é o SUS,

o vínculo de emprego do médico com o governo

brasileiro (caracterizado como terceirização), é

ilegal, contudo cabe frisar que esse trabalho não

tem características de estágio ou treinamento,

mas sim de efetiva atuação médica. No caso

do contrato do programa “Mais Médicos”, o

que quiseram foi contornar a exigência legal

e estabelecer regras próprias, o que não é

permitido. Com efeito, é oportuno assinalar que

o “Mais Médicos” se concentra na afirmação do

direito à saúde, porém as regras ora assinaladas

por esta política pública podem ser alteradas

para que a saúde seja solidificada de maneira

válida e efetiva para todos, sem a supressão

de direitos fundamentais e, sem tão pouco,

enfrentar contrassensos em sua efetividade. 

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SITUAÇÃO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS FRENTE AS LEIS TRABALHISTAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.38519230522

  • Palavras-chave: Administração de Serviços de Saúde; Medicina; Serviços de Saúde Comunitária; Programa Mais Médicos, Atenção Primária à Saúde

  • Keywords: Health Services Administration; Medicine; Community Health Services; Mais Médicos Program; Primary Healthcare

  • Abstract:

    In order to realize the right to

    health, the program “Mais Médicos” was

    installed. However, although it is stated that

    the activities performed do not create an employment relationship, the professionals of this program fulfill all the prerequisites

    required to characterize the employment relationship. However, some labor rights are

    not foreseen in the program: payment of paid vacations and 13th salary. Therefore,

    this study was carried out with the scope of analyzing whether labor conditions may

    or may not constitute unconstitutionality, according to the provisions of the Charter.

    This is a study of the type literature review, whose source of research involves the

    Constitution, books, articles and monographs on the subject. The articles were taken

    from SciELO and composed the period between 2012 and July 2016. Since the control

    and coordination of the program is SUS, the doctor’s employment relationship with

    the Brazilian government (characterized as outsourcing) is illegal, however, it should

    be emphasized that this work does not have characteristics of stage or training, but of

    effective medical performance. In the case of the “Mais Médicos” program contract, they

    wanted to circumvent the legal requirement and establish their own rules, which is not

    allowed. It should be pointed out that “Mais Médicos” concentrates on the affirmation

    of the right to health, but the rules set forth in this public policy can be modified so

    that health can be solidified in a valid and effective way for all, without suppression of

    fundamental rights and, without undermining its counteracting effects.

  • Número de páginas: 15

  • Ariel Patrick Alves Bezerra
  • Ricardo Montenegro Nóbrega de Pontes
  • Francisco Ramos de Brito
  • Álef Lamark Alves Bezerra
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