SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
Introdução: As síndromes hipertensivas durante a gestação constituem a principal causa de morbidade materna grave e mortalidade materna e perinatal. Objetivo: Discorrer sobre essa temática de suma importância para o cenário clínico de gestantes e puérperas, bem como as abordagens diagnósticas e terapêuticas específicas do público em questão. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Acadêmico e Up to date, sendo incluídos artigos em inglês e português. Discussão e Resultados: A hipertensão na gravidez é responsável por aproximadamente 14 % dos óbitos maternos no mundo. A classificação dessa enfermidade se torna fundamental para o aprimoramento do diagnóstico e as condutas médicas envolvidas. A DHEG compreende o conjunto das alterações pressóricas observadas na gestação, incluindo a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia. Ela é caracterizada pela presença de hipertensão arterial a partir de 20 semanas de gestação, em pacientes previamente normotensas. Eclâmpsia, por sua vez, é a ocorrência de convulsões tônico-clônicas generalizadas em gestante com pré-eclâmpsia. O domínio dos critérios diagnósticos e suas alterações clínicas e laboratorias são relevantes para melhorar o prognóstico para as pacientes. Conclusão: Todas as mulheres que desenvolvem doenças hipertensivas na gestação devem ser orientadas quanto aos riscos futuros de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Com isso, o potencial impacto negativo ao longo da vida da mulher confere a necessidade de adoção de mudança de estilo de vida e melhor acompanhamento e monitoramento da pressão arterial, da função renal e dos perfis lipídico e glicêmico. Dessa forma, os desfechos clínicos serão de melhor prognóstico.
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.3932528082
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Palavras-chave: Sindromes hipertensivas na gestação. Pré-eclampsia. Eclâmpsia. Hipertensão gestacional.Síndrome Hellp.
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Abstract: -
- ESTELA MARES SANTOS SALMITO MATOS