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capa do ebook SÍFILIS CONGÊNITA: RELAÇÃO DA MORTALIDADE NEONATAL EM 6 ESTADOS BRASILEIROS COM DIFERENTES GRAUS DE DESENVOLVIMENTO

SÍFILIS CONGÊNITA: RELAÇÃO DA MORTALIDADE NEONATAL EM 6 ESTADOS BRASILEIROS COM DIFERENTES GRAUS DE DESENVOLVIMENTO

As doenças infecciosas durante

a gravidez são relativamente frequentes.

A sífilis congênita, factível na transmissão

materno-fetal, tornou-se uma doença de

notificação compulsória desde 1986. Por essa

razão, o Ministério da Saúde (MS) a incluiu

como indicador de qualidade da atenção prénatal. Caracteriza-se por ser uma doença

sistêmica grave que representa um problema

de saúde pública responsável por altos índices

de desfechos perinatais adversos como a

morbimortalidade uterina. Logo, o objetivo desse

estudo foi verificar a relação entre a evolução

da sífilis congênita e o grau de desenvolvimento

de saúde em 6 estados brasileiros com base

no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),

durante o período de 2012 – 2017 à partir da

análise de dados do Sistema de Informação

e Notificação de Agravos (SINAN) e do

Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)

pertencentes ao DATASUS. Foi evidenciado

que as porcentagens mais elevadas de óbitos

neonatais ocorreram nos estados menos

desenvolvidos (IDHM: MA:0,678; PI:0,678;

AM:0,709), a saber: MA 1,81%, PI: 1,98% e AM:

0,80%, mesmo com a realização do pré-natal e

a subnotificação. Adicionalmente, constatou-se

incremento percentual/anual de destaque em

2015 principalmente na região Nordeste: 44,5%

no MA e 146% no PI o que chama atenção

para o problema de saúde pública instalado e

alarmante em vista de uma doença com possível

prevenção e tratamento barato. É necessário

rever e reestruturar a assistência básica de

saúde dispensada às gestantes, com foco nos

locais mais necessitados, como o Maranhão,

respeitando o princípio da equidade do SUS. 

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SÍFILIS CONGÊNITA: RELAÇÃO DA MORTALIDADE NEONATAL EM 6 ESTADOS BRASILEIROS COM DIFERENTES GRAUS DE DESENVOLVIMENTO

  • DOI: 10.22533/at.ed.08520040213

  • Palavras-chave: Sífilis Congênita. Óbito Neonatal. Mortalidade.

  • Keywords: Congenital syphilis. Neonatal Death. Mortality.

  • Abstract:

    Infectious diseases during pregnancy are relatively frequent. Congenital

    syphilis, which is feasible in maternal-fetal transmission, has become a notifiable

    disease since 1986. For this reason, the Ministry of Health (MS) has included it as an

    indicator of quality of prenatal care. It is characterized as a serious systemic disease

    that represents a public health problem responsible for high rates of adverse perinatal

    outcomes such as uterine morbidity and mortality. Therefore, the objective of this study

    was to verify the relationship between the evolution of congenital syphilis and the

    degree of health development in 6 Brazilian states based on the Human Development

    Index (HDI), during the period from 2012 to 2017, based on the analysis of data from

    the SINAN and the Mortality Information System (SIM) belonging to DATASUS. It

    was evidenced that the highest percentages of neonatal deaths occurred in the least

    developed states (MDI: MA: 0.678; PI: 0.678; AM: 0.709), namely: 1.81%, PI: 1.98%,

    and AM: 0 , 80%, even with prenatal and underreporting. In addition, it was observed

    a percentage / annual increment of emphasis in 2015, mainly in the Northeast region:

    44.5% in the MA and 146% in the IP, which draws attention to the public health problem

    that is alarmingly present in view of a disease with possible prevention and cheap

    treatment. It is necessary to review and restructure the basic health care provided to

    pregnant women, focusing on the most needy places, such as Maranhão, respecting

    the SUS equity principle. 

  • Número de páginas: 15

  • Icariane Barros de Santana Araújo
  • Carina Brauna Leite
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