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capa do ebook SEPSE EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

SEPSE EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Sepse é definida como uma disfunção orgânica potencialmente fatal

causada por uma resposta do hospedeiro desregulada à infecção. A incidência no

Brasil é de aproximadamente 200 mil casos por ano, com uma mortalidade entre

35 a 45% para sepse grave, e de 52 a 65% para o choque séptico. As infecções

hospitalares em UTI estão relacionadas aos fatores como: estado de saúde dos

pacientes, utilização dos dispositivos invasivos como cateter venoso central,

sonda vesical de longo prazo e ventilação mecânica, uso de imunossupressores,

hospitalização por tempo prolongado, colonização por micro-organismos resistentes

à terapêutica e prescrição indiscriminada de antibiótico. Objetivou-se em conhecer os

principais fatores de risco para o desenvolvimento de sepse em pacientes de unidade

de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa, realizado no mês de abril de

2019, que obteve os dados para analise através das bases de dados SCIELO, BVS e

LILACS, publicados entre 2013-2018. Foram encontrados 209 artigos, selecionados

através dos seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis eletronicamente na

íntegra, no idioma português, que abordassem a temática deste estudo, e os critérios

de exclusão: trabalhos duplicados, estudos que não abordassem a temática, artigos

em inglês e restaram 12 artigos. Diante das publicações analisadas pode-se observar

que muitos estudos relatam que a maioria dos pacientes com sepse internados na UTI

desenvolveu choque séptico, que ocasionou maior número de óbitos destes pacientes.

Tendo como principais fatores de risco para sepse em uma UTI, a idade maior que 65

anos, o tempo médio de permanência superior a cinco dias, presença de comorbidades

e a elevada frequência do uso de procedimentos invasivos. É necessária a realização

de novas pesquisas com o intuito de conhecer o perfil clínico desses pacientes e assim

poder desenvolver uma terapêutica mais efetiva. 

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SEPSE EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • DOI: 10.22533/at.ed.33720140224

  • Palavras-chave: sepse, unidade de terapia intensiva, fatores de risco.

  • Keywords: sepsis, intensive care unit, risk factors.

  • Abstract:

    Sepsis is defined as a potentially fatal organ dysfunction caused by

    a deregulated host response to infection. The incidence in Brazil is approximately

    200,000 cases per year, with a mortality of 35 to 45% for severe sepsis and 52 to 65%

    for septic shock. The ICU nosocomial infections are related to factors such as patient

    health status, use of invasive devices such as central venous catheter, long-term 

    bladder catheter and mechanical ventilation, use of immunosuppressants, long-term

    hospitalization, colonization by microorganisms resistant to therapy and indiscriminate

    prescription of antibiotic. This study aimed to identify the main risk factors for the

    development of sepsis in intensive care unit patients. This is an integrative review,

    conducted in April 2019, which obtained data for analysis through the databases

    SCIELO, BHS and LILACS, published between 2013-2018. A total of 209 articles

    were found, selected through the following inclusion criteria: full electronic articles

    available in Portuguese that addressed the theme of this study, and exclusion criteria:

    duplicate papers, studies that did not address the theme, articles in English and 12

    articles remained. Considering the publications analyzed, it can be observed that many

    studies report that most patients with sepsis admitted to the ICU developed septic

    shock, which caused a higher number of deaths of these patients. Having as main risk

    factors for sepsis in an ICU, age above than 65 years, average length of stay of more

    than five days, presence of comorbidities and high frequency of invasive procedures.

    Further research is needed in order to know the clinical profile of these patients and

    thus develop a more effective therapy.

  • Número de páginas: 13

  • Giulliana Carvalho de Albuquerque
  • Isaac de Sousa Araújo
  • Ítalo Vinicius Lopes Silva
  • Josélia Santos Oliveira Evangelista
  • Monique Oliveira Silva
  • Pedro Henrique Vieira Nunes
  • Rayane Moreira de Alencar
  • Rainara Gomes de Sousa
  • Sara Amy da Silva Alves dos Santos
  • Tonny Emanuel Fernandes Macedo
  • Woneska Rodrigues Pinheiro
  • Bruna da Conceição Fernandes da Silva
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