SENTIMENTOS NA ADAPTAÇÃO À DOENÇA REUMÁTICA
Viver com uma doença crónica, como é o caso de uma doença reumática pode ser considerada um desafio e uma aprendizagem ou mesmo um grande sofrimento para a pessoa e família. Com o desenvolvimento progressivo da doença reumática, surgem condições e limitações cada vez mais graves, que afetam a vida daquelas a vários níveis - pessoal, familiar, profissional e social. A maneira como reagem à doença varia, entre outros fatores, com a sua condição emocional. Este estudo visa compreender os sentimentos que as pessoas com doença reumática têm face à sua própria doença. Desenvolvemos um Focus group, com sete participantes, abordando diversos temas, tais como: Que problemas a doença lhe causou? Como se adaptou? De entre os vários sentimentos, a esperança tem significados diferentes para cada pessoa, e tende a esmorecer com o agravar das condições de vida, quando se torna evidente a dificuldade no alívio da dor. Apesar das alterações que a doença implicou nas suas vidas, na satisfação de necessidades, cuidados e hábitos e no quotidiano, apesar da dor persistente, das dúvidas, incertezas e medos que os inquietam, estas não querem ser um fardo para ninguém, e revelam esperança e alguma confiança no futuro, tentando manter a autonomia salientando que são capazes de lidar com os seus problemas de saúde.
SENTIMENTOS NA ADAPTAÇÃO À DOENÇA REUMÁTICA
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DOI: 10.22533/at.ed.07020230423
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Palavras-chave: doença reumática; dor; enfermagem; esperança; sentimentos
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Keywords: feelings; hope; nursing; pain; rheumatic disease
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Abstract:
Living with a chronic disease, such as rheumatic disease can be considered a challenge and a learning or even a great suffering for the person and family. With the progressive development of rheumatic disease, increasingly severe conditions and limitations arise, affecting the lives of those at various levels - personal, family, professional and social. The way they respond to the disease varies, among other factors, with their emotional condition. This study aims to understand the feelings that people with rheumatic disease have about their own disease. We developed a Focus group, with seven participants, addressing various topics such as: What problems did the disease cause you? How did you adapt? Among the various feelings, hope has different meanings for each person, and tends to wane with worsening living conditions, when the difficulty in relieving pain becomes evident. Despite the changes that the disease has brought to their lives, their needs, care and habits, and their daily lives, despite the persistent pain, doubts, uncertainties and fears that worry them, they do not want to be a burden on anyone, and they reveal hope. and some confidence in the future, trying to maintain autonomy by stressing that they are able to cope with their health problems.
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Número de páginas: 12
- Maria do Céu Sá
- Ana Sofia Nabais