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Sentimentos e emoções na UTI Pediátrica: O impacto do uso da Realidade Virtual

A criança hospitalizada tende a ficar entediada por estar restrita ao leito, sendo assim, a fisioterapia vem utilizando a realidade virtual visando proporcionar uma experiência individualizada, com benefícios emocionais, físicos e cognitivos. Este estudo tem como objetivo analisar a implementação da RV como ferramenta fisioterapêutica na UTIP em relação ao impacto nos sentimentos e emoções dos pacientes. Foram elegíveis crianças a partir de 6 anos de idade e com internação a partir de 48h, receberam avaliação do sentimento antes da terapia, com uso de escala lúdica dos sentimentos, realizaram à RV com jogos ativos por 15 minutos, 1 vez ao dia, após o sentimento era reavaliado. Foram excluídas crianças com instabilidade hemodinâmica ou atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Avaliadas 61 crianças entre novembro/23 e fevereiro/24,os diagnósticos respiratórios foram a maior incidência, em 60% dos casos. A avaliação da emoção antes da terapia com RV mostrou uma prevalência do sentimento de tédio em 40% das crianças,seguida de tristeza em 19%; medo em 14%; felicidade em 11% e raiva com 11%. Após o uso da terapia, 93% delas indicavam o sentimento de felicidade e somente 4 se avaliaram como tristes. Neste estudo, foi possível observar o impacto positivo da RV imediatamente após seu uso, proporcionando melhora das emoções na maioria dos pacientes.
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Sentimentos e emoções na UTI Pediátrica: O impacto do uso da Realidade Virtual

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5682409087

  • Palavras-chave: Terapia Intensiva pediátrica, Realidade Virtual, Fisioterapia; Inovação Tecnológica

  • Keywords: Pediatric Intensive Care, Virtual Reality, Physiotherapy, Tecnologic innovation

  • Abstract: Hospitalized children tend to become bored due to being restricted to bed, therefore, physiotherapy has been using virtual reality to provide na individualized experiencie, with emotional, physical and cognitive benefits. To analyze the implementation of VR as a physiotherapeutic tool in the PICU in relation to the impact on patients feelings and emotions. Children eligible for use (from 6 years of age and hospitalized for 48 hours or more) received na evaluation of their feelings before therapy, using a playful feelings scale, and performed VR with active games for 15 minutes, once a day, after which the feeling was reevaluated. Children with hemodynamic instability or delayed neuropsychomotor development were excluded. Evaluating 61 children between november/2023 and february/2024, respiratory diagnoses were the highest incidence, in 60% of cases. The assessment of emotion before VR therapy showed a prevalence of feelings of boredom in 40% of children, followed by sadness in 19%; fear in 14%; happiness at 11% and anger at 11%. After using the therapy, 93% of themselves as sad. In this study, it was possible to observe the positive impact of VR immediately after its use, providing an improvement in emotions in the majority of patients.

  • Mayara Cristina Galindo de Moraes
  • Ana Paula Herrera Gobbi
  • Juliana Collares Trevisan
  • Julia Francischini das Neves
  • Francielli Luiza Vieira Mendes Gomes
  • Edna Yaemi Hirota
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