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Schistosomiasis Mansoni in the State of Maranhão, Brazil: An Integrative Mini-Review

A esquistossomose é uma doença parasitária crônica caracterizada pela sua significativa prevalência, a gravidade de suas formas clínicas e sua progressão, tornando-a um importante problema de saúde pública no país. O agente etiológico é o Schistosoma mansoni, com caracóis do gênero Biomphalaria servindo como hospedeiros intermediários. A doença endêmica afeta cerca de 240 milhões de pessoas em todo o mundo; no entanto, 700 milhões de pessoas vivem em áreas endêmicas. Atualmente, a esquistossomose é relatada no Brasil em 19 unidades federativas, distribuídas por todas as regiões do país, tornando-a a maior área endêmica das Américas. No estado do Maranhão, a esquistossomose é conhecida desde 1920. De acordo com um relatório epidemiológico de 2011, a doença foi considerada endêmica em 20 municípios e focal em 29 dos 217 municípios existentes. A espécie S. mansoni é a única descrita no Brasil. A falta de investimento financeiro suficiente e de recursos humanos treinados limita severamente a eficácia dos programas para atender às demandas da população por uma solução a longo prazo. Consequentemente, o que se observa são conquistas superficiais, que nunca levam a um resultado definitivo. Como uma doença vinculada ao subdesenvolvimento, para alcançar a eliminação da esquistossomose e de outras doenças infecciosas e parasitárias, os governos precisarão promover melhorias significativas nas condições socioeconômicas da população, juntamente com o fornecimento seguro de água e melhorias no saneamento em centros urbanos e áreas rurais.
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Schistosomiasis Mansoni in the State of Maranhão, Brazil: An Integrative Mini-Review

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.9402402102

  • Palavras-chave: Esquistossomose, Saúde Pública, Doença Endêmica

  • Keywords: Schistosomiasis, Public Health, Endemic Disease

  • Abstract: Schistosomiasis is a chronic parasitic disease characterized by its significant prevalence, the severity of its clinical forms, and its progression, making it a major public health issue in the country. The etiological agent is Schistosoma mansoni, with snails of the genus Biomphalaria serving as intermediate hosts. The endemic disease affects nearly 240 million people worldwide; however, 700 million people live in endemic areas. Currently, schistosomiasis is reported in Brazil across 19 federative units, distributed throughout all regions of the country, making it the largest endemic area in the Americas. In the state of Maranhão, schistosomiasis has been known since 1920. According to a 2011 epidemiological situation report, the disease was considered endemic in 20 municipalities and focal in 29 of the 217 existing municipalities. The species S. mansoni is the only one described in Brazil. The lack of sufficient financial investment and trained human resources severely limits the effectiveness of programs in addressing the population's demands for a long-term solution. Consequently, what we see are shallow achievements, never leading to a definitive result. As a disease linked to underdevelopment, to achieve the elimination of schistosomiasis and other infectious and parasitic diseases, governments will need to promote significant improvements in the socioeconomic conditions of the population, along with a safe water supply and sanitation improvements in urban centers and rural areas.

  • Adalberto Alves Pereira Filho
  • Renato Juvino de Aragão Mendes
  • Alexandre Nava Fabri
  • Aline de Jesus Lustosa Nogueira
  • Halana Tereza Marques de Jesus Ambrósio
  • Clícia Rosane Costa França Nino
  • Mariana Teixeira Aguiar
  • Selma Patrícia Diniz Cantanhede6
  • Selma Patrícia Diniz Cantanhede
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