RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS POR GESTANTES ACOMPANHADAS PELO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO JOAQUIM DO MONTE – PE.
As plantas medicinais são muito utilizadas por toda a comunidade e grupos étnicos. Por sua vez as gestantes são consideradas um grupo populacional que mais se destacam no uso de plantas como alternativa curativa, pelo fato de apresentarem uma série de modificações no organismo; o fácil acesso e também, ausência de orientação profissional. Diante disso, o objetivo desse estudo foi verificar os principais riscos da utilização de plantas medicinais por gestantes acompanhadas pelo programa saúde da família em São Joaquim do Monte-PE, garantindo a informação da terapia e evitando os riscos associados ao uso sem orientação na gestação. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com uma abordagem quantitativa. Participaram 25 gestantes, sendo que (48%) delas estavam no segundo trimestre de gravidez com predominância na faixa etária entre 18-20 anos (44%), com ensino fundamental incompleto 9 (36%). Mais da metade viviam da agricultura (96%). A pesquisa demonstrou que somente (32%) gestantes já fizeram uso da planta como uma finalidade medicinal. Dentre esse uso o capim-santo (Cymbopogon citratus)5(62%),calmante,dor e febre respectivamente.Obtiveram conhecimento por meio familiar (100%). Ressalta-se que fervia em água decocção (88%) foi apresentação mais utilizada. Sobre o conhecimento sem a devida orientação das plantas 17 (68%) responderam que sim; Informam nas consultas de rotinas ao seu médico sobre a utilização de plantas medicinais 13 (52%); 17(68%) relataram que não existia uma atenção farmacêutica voltada para a orientação quanto ao uso correto das plantas medicinais; O médico estaria habilitado para orientar 17 (68%). Ainda existe uma lacuna quanto à falta de informações básicas e á atuação do farmacêutico na intervenção, sabendo-se que atuação do farmacêutico é de suma importância na atenção básica, pois, se trata da primeira porta de entrada do paciente a promoção em saúde.
RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS POR GESTANTES ACOMPANHADAS PELO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA EM SÃO JOAQUIM DO MONTE – PE.
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DOI: 10.22533/at.ed.4792213013
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Palavras-chave: Plantas medicinais, Saúde da Gestante, Unidade básica de saúde.
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Keywords: Medicinal plants, Pregnant woman's health, Basic health unit
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Abstract:
Medicinal plants are widely used by the entire community and ethnic groups. In turn, pregnant women are considered a population group that stand out most in the use of plants as a curative alternative, due to the fact that they present a series of changes in the organism; the easy access and also the absence of professional guidance. Therefore, the objective of this study was to verify the main risks of the use of medicinal plants by pregnant women accompanied by the family health program in São Joaquim do Monte-PE, ensuring information on the therapy and avoiding the risks associated with unguided use during pregnancy. This is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach. Twenty-five pregnant women participated, and (48%) of them were in the second trimester of pregnancy, predominantly in the age group between 18-20 years (44%), with incomplete primary education 9 (36%). More than half lived from agriculture (96%). The survey showed that only (32%) pregnant women have used the plant as a medicinal purpose. Among this use, weeds (Cymbopogon citratus)5 (62%), soothing, pain and fever, respectively. They obtained knowledge through family members (100%). It is noteworthy that boiling in decoction water (88%) was the most used presentation. About the knowledge without proper guidance of the plants, 17 (68%) answered yes; They inform their physician in routine consultations about the use of medicinal plants 13 (52%); 17(68%) reported that there was no pharmaceutical attention focused on providing guidance on the correct use of medicinal plants; The physician would be qualified to guide 17 (68%). There is still a gap regarding the lack of basic information and the role of the pharmacist in the intervention, knowing that the role of the pharmacist is of paramount importance in primary care, as this is the patient's first gateway to health promotion.
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Número de páginas: 15
- Thaís Gabrielle Andrade Brandão Silva
- Lidyane da Paixão Siqueira
- ANA CARLA DA SILVA