Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

Rio de Janeiro: crise estrutural e alternativas

O Rio de Janeiro se constrói hegemonicamente como um espaço de articulação nacional, inicialmente derivando seu dinamismo econômico-social  do fato de ser o principal porto brasileiro e centro militar e, posteriormente, de ser a Capital da República e centro cultural, político e econômico – como sede do poder, centro financeiro do país e sede de empresas públicas e privadas que atuam no território brasileiro e mesmo latino-americano.

Nessa trajetória, a cidade do Rio de Janeiro, possuía até o início do século XX o maior parque industrial do país. A partir de dados do Censo Industrial de 1907, verificamos que a participação do PIB industrial carioca no total do país era de 30,20%, contra uma participação do total do estado de São Paulo de 15,92% (CANO,1998). Se somarmos o PIB industrial da cidade do Rio de Janeiro com o do antigo estado do Rio de Janeiro, de 7,55%, a região correspondente ao atual território fluminense[1] concentrava 37,75% do PIB industrial nacional. 


 
[1] Até 1975, a região que hoje chamamos de estado do Rio de Janeiro era dividida em duas unidades federativas: a cidade do Rio de Janeiro – que foi Distrito Federal (1763-1960) e o estado da Guanabara (1960-1975) – e o antigo estado do Rio de Janeiro. Em 1975, ocorreu a fusão dessas duas unidades federativas, formando-se o atual estado do Rio de Janeiro. Por esse motivo, ao analisarmos o território que abrange a atual região fluminense em períodos anteriores a 1975, utilizamos o somatório de dados relativos ao antigo estado do Rio de Janeiro e à cidade do Rio de Janeiro.

Ler mais

Rio de Janeiro: crise estrutural e alternativas

  • DOI: 10.22533/at.ed.5772224111

  • Palavras-chave: Atena Editora

  • Keywords: Atena Editora

  • Abstract:

    Atena Editora

  • Número de páginas: 24

  • Joilson de Assis Cabral
  • Mauro Osorio
  • Henrique Rabelo
  • Maria Helena Versiani
Fale conosco Whatsapp