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RETENÇÃO DE HABILIDADE MOTORA EM UM PACIENTE DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO SUBMETIDO A REABILITAÇÃO COM USO DE NEURO-ÓRTESE: UM ESTUDO DE CASO

O traumatismo cranioencefálico (TCE) pode causar paresia em membro superior (MS) dificultando nas atividades diárias. Sendo assim, a promoção de habilidades motoras são essenciais para atividades diárias e reabilitação, permitindo recuperação e retenção de competências pela neuroplasticidade. Elas envolvem movimentos repetidos, aprimorados com a prática, sendo possível devido a dispositivos e tecnologias assistivas (TAs)  que são fundamentais para ajudar a restaurar movimentos ativos em membros paréticos, promovendo benefícios terapêuticos. Este estudo investigou a retenção dos ganhos funcionais obtidos por um paciente com  paresia de  MS ao utilizar uma neuro-órtese capaz de auxiliar na abertura da mão e extensão de punho. O paciente, um homem de 29 anos com TCE a mais de seis anos, foi avaliado antes, após a última intervenção clínica com o uso da neuro-órtese e novamente após quatro meses da última intervenção, com o objetivo de verificar a retenção dos ganhos obtidos após um período sem intervenção com o uso da neuro-órtese. As avaliações incluíram a Escala de Ashworth Modificada para tônus muscular, teste funcional baseado no Teste de Jebsen-Taylor, consistindo na preensão e posicionamento de uma garrafa sobre uma plataforma de madeira e a análise do arco de movimento ativo utilizando o software Kinovea. Como resultados foram observados a regressão no arco de movimento ativo de punho e dedos, melhora nos tempos de execução da tarefa dos testes, e a manutenção do tônus muscular. A pesquisa ressalta a importância das tecnologias assistivas na reabilitação motora, indicando a necessidade de intervenções contínuas para manter os resultados.
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RETENÇÃO DE HABILIDADE MOTORA EM UM PACIENTE DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO SUBMETIDO A REABILITAÇÃO COM USO DE NEURO-ÓRTESE: UM ESTUDO DE CASO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.780152404111

  • Palavras-chave: -

  • Keywords: -

  • Abstract: Traumatic brain injury (TBI) can cause upper limb (UL) paresis, making daily activities challenging. Thus, promoting motor skills is essential for daily activities and rehabilitation, facilitating recovery and retention of abilities through neuroplasticity. These skills involve repetitive movements that improve with practice and are made possible by assistive technologies (ATs), which are fundamental in helping to restore active movements in paretic limbs and provide therapeutic benefits. This study investigated the retention of functional gains achieved by a patient with MS-related paresis when using a neuro-orthosis capable of assisting hand opening and wrist extension. The patient, a 29-year-old man with a TBI sustained more than six years prior, was evaluated before and after the last clinical intervention using the neuro-orthosis and again four months later, to verify retention of gains obtained in the absence of ongoing neuro-orthosis intervention. Assessments included the Modified Ashworth Scale for muscle tone, a functional test based on the Jebsen-Taylor Test, which involved grasping and placing a bottle on a wooden platform, and analysis of active range of motion using Kinovea software. Results showed regression in the active range of motion of the wrist and fingers, improvement in task execution times, and maintenance of muscle tone. The research underscores the importance of assistive technologies in motor rehabilitation, highlighting the need for continuous interventions to sustain achieved results.

  • Marcel Antonio Delmonico Nogueira
  • Marcel A. D. Nogueira
  • Heloisa M. Leite
  • Angélica Yumi Sambe
  • Maria Clara A. B. da Silva
  • Bianca C. Braz
  • Camila C. A. Pellizzari
  • Joyce K. M. da Silva
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