RESTITUIÇÃO AO STATUS QUO NO PROCESSO PENAL E O DIREITO AO ESQUECIMENTO
O direito ao esquecimento deve ser
encarado como uma garantia constitucional do
Direito Penal contra a exposição perpétua pela
internet dos réus em processos arquivados e a
utilização eterna do agravamento da pena em
razão dos maus antecedentes, mesmo após
cinco anos da extinção da pena. O presente
trabalha objetiva, por intermédio de uma
pesquisa bibliográfica, demonstrar que o direito
ao esquecimento deve ser aplicado ao direito
penal em diversas situações. Em especial,
evidencia que o que se busca não é reescrever
a história nem tão pouco apagar os registros de
dados passados, mas sim o direito de evitar que
tais dados sejam divulgados sem necessidade,
ferindo direitos fundamentais do réu. Concluiuse
que a manutenção de dados processuais
criminais, quando já ocorrido o arquivamento
dos autos, fere vários direitos constitucionais
daquele foi que respondeu o processo. Do
mesmo modo, a utilização perpétua dos maus
antecedentes para aumento da pena também
fere princípios como o da Dignidade da Pessoa
Humana e Proibição de Penas Perpétua
previstos na Constituição Federal.
RESTITUIÇÃO AO STATUS QUO NO PROCESSO PENAL E O DIREITO AO ESQUECIMENTO
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DOI: 10.22533/at.ed.1361905072
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Palavras-chave: Direito do esquecimento; exposição de dados na internet; eternização dos maus antecedentes.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Manuella de Oliveira Soares
- André Murilo Parente Nogueira