RESISTÊNCIA AO TRATO GASTROINTESTINAL DE MICROCÁPSULAS PROBIÓTICAS OBTIDAS POR COACERVAÇÃO COMPLEXA ASSOCIADA À RETICULAÇÃO ENZIMÁTICA
O processo de microencapsulação
consiste em reter uma substância em um
material transportador. Assim, a coacervação
complexa tem sido estudada para a proteção
de probióticos. Entretanto, suas microcápsulas
apresentam-se frágeis sob certas condições.
Assim, compostos têm sido utilizados para
se obter estruturas mais resistentes, como
a transglutaminase. Além de proteger os
probióticos das condições adversas do alimento,
o processo de microencapsulação permite
que o probiótico permaneça viável durante a
passagem pelo trato gastrointestinal. Assim, o
objetivo desse trabalho foi avaliar a resistência
de microcápsulas contendo Lactobacillus
rhamnosus obtidas por coacervação complexa
e reticuladas com transglutaminase frente às
condições gastrointestinais simuladas. Dessa
forma, as microcápsulas foram produzidas pela
técnica de coacervação complexa seguindo
metodologia de Marques da Silva et al. (2018). O
processo de reticulação com transglutaminase
foi realizado seguindo metodologia de Prata et
al. (2008). A resistência ao trato gastrointestinal
simulado foi realizada segundo Madureira et
al. (2011). Observou-se que as microcápsulas
sem reticulação liberaram seu conteúdo na
etapa referente ao estômago e o probiótico
permaneceu viável (6,13 log UFC g-1) até o final
do processo (íleo). Em relação às microcápsulas
reticuladas com transglutaminase, a liberação
dos probióticos ocorreu somente na etapa
referente ao duodeno (8,10 log UFC g-1) para
o tratamento 1, permanecendo viável até o íleo
(8,08 log UFC g-1), e na etapa referente ao íleo
(7,85 log UFC g-1) para o tratamento 2. Assim,
o processo de reticulação foi extremamente
vantajoso, aumentando substancialmente a
resistência das microcápsulas frente ao trato gastrointestinal simulado, aumentando
assim, a viabilidade probiótica.
RESISTÊNCIA AO TRATO GASTROINTESTINAL DE MICROCÁPSULAS PROBIÓTICAS OBTIDAS POR COACERVAÇÃO COMPLEXA ASSOCIADA À RETICULAÇÃO ENZIMÁTICA
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DOI: 10.22533/at.ed.43919240530
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Palavras-chave: Lactobacillus rhamnosus; microencapsulação; transglutaminase.
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Keywords: Lactobacillus rhamnosus; microencapsulation; transglutaminase
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Abstract:
Microencapsulation process consists of retaining a substance in a carrier
material. Thus, complex coacervation has been studied for the protection of probiotics.
However, its microcapsules are fragile under certain conditions. Thus, compounds have
been used to obtain more resistant structures, such as transglutaminase. In addition
to protecting probiotics from adverse food conditions, the microencapsulation process
allows the probiotic to remain viable during passage through the gastrointestinal
tract. Thus, the objective of this work was to evaluate the resistance of microcapsules
containing Lactobacillus rhamnosus obtained by complex coacervation and crosslinked
with transglutaminase against the simulated gastrointestinal conditions. Thus, the
microcapsules were produced by the complex coacervation technique following the
methodology of Marques da Silva et al. (2018). The transglutaminase crosslinking
process was performed following the methodology of Prata et al. (2008). Resistance to
the simulated gastrointestinal tract was performed according to Madureira et al. (2011).
Non-crosslinked microcapsules were observed to release their contents in the stomach
step and the probiotic remained viable (6.13 log CFU g-1) until the end of the process
(ileum). The transglutaminase crosslinked microcapsules released into the duodenum
(8.10 log CFU g-1) for treatment 1, remained viable until the ileum (8.08 log CFU g-1), and
in the ileum step (7.85 log CFU g-1) for treatment 2. Thus, the crosslinking process was
extremely advantageous, substantially increasing the resistance of the microcapsules
to the simulated gastrointestinal tract, thereby increasing probiotic viability.
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Número de páginas: 15
- Vandré Sonza Pinto
- Carlos Raimundo Ferreira Grosso
- Cristiane de Bona da Silva
- Cristiano Ragagnin de Menezes
- Thaiane Marques da Silva