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capa do ebook RESÍDUOS DE CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO COMO MATÉRIA-PRIMA DO ETANOL 2G: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS

RESÍDUOS DE CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO COMO MATÉRIA-PRIMA DO ETANOL 2G: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS

O Brasil é o segundo maior produtor

de etanol do mundo. Além desse grande

destaque, o país também desponta como

grande promessa na produção da segunda

geração do combustível (o etanol 2G). Isso

decorre do fato de poder utilizar os próprios

resíduos da atual produção (obtida a partir do

caldo de cana) como matéria-prima da segunda

geração. Esse fator, isoladamente, já pode

permitir um incremento de aproximadamente

50% da produção sem aumentar a área

de cana plantada. Contudo, há no Brasil

outra grande matéria-prima: os resíduos da

produção de milho. Como subproduto dessa

atividade agrícola, tem-se diferentes partes

da planta (caule, palha e bagaço) que podem,

após pré-tratamento da biomassa e hidrólise

dos polissacarídeos, fornecer açúcares

fermentescíveis. Assim sendo, a fabricação

desse combustível renovável passa a ter um

apelo ainda maior, uma vez que a utilização

desses resíduos agroindustriais proporciona

um aumento da segurança hídrica, energética e

alimentar. Nesse contexto, o presente capítulo

aborda, na forma de revisão, o estado da arte e os principais aspectos relacionados ao

tema nas seguintes seções: (1) Breve histórico da produção de etanol no Brasil e no

mundo; (2) Evolução da primeira para a segunda geração do combustível; (3) Por que

buscar leveduras em biomassa vegetal em decomposição?; (4) Leveduras isoladas de

bagaço e palha de cana-de-açúcar e milho: estado da arte, (4.1) Metabolismo de xilose,

(4.2) Metabolismo de celobiose, (4.3) Capacidade de hidrólise de polissacarídeos; e,

(5) Perspectivas de aplicação de leveduras selvagens na indústria.

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RESÍDUOS DE CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO COMO MATÉRIA-PRIMA DO ETANOL 2G: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.3191901042

  • Palavras-chave: leveduras, xilose, celobiose, celulose, biomassa.

  • Keywords: yeasts, xylose, cellobiose, cellulose, biomass.

  • Abstract:

    Brazil is the second most producer of ethanol in the world. Besides this

    great highlight, the country also emerges as a great promise in the production of the

    second generation of the fuel (2G ethanol). This is due to the fact that it can use

    the own residues of the current production (obtained from the sugarcane juice) as

    second-generation raw material. This feature, alone, can already allow an increase

    of approximately 50% of the production without increasing the planted area of

    sugarcane. However, in Brazil there is another great raw material: the residues from

    corn production. As a by-product of this agricultural activity, there are different parts

    of the plant (stalk, straw and bagasse) that can, after biomass pretreatment and

    polysaccharides hydrolysis, provide fermentable sugars. As a result, the production

    of this renewable fuel is even more appealing, since the use of these agro-industrial

    wastes increases water, energy and food security. In this context, this chapter reviews

    the state of the art and the main aspects related to the topic in the following sections:

    (1) Brief history of ethanol production in Brazil and in the world; (2) Evolution from the

    first- to the second-generation of the fuel; (3) Why search for yeast in decomposing

    plant biomass?; (4) Yeasts isolated from sugarcane bagasse and corn: state of the art,

    (4.1) Xylose metabolism, (4.2) Cellobiose metabolism, (4.3) Polysaccharide hydrolysis

    ability; and, (5) Prospects for application of wild yeasts in industry.

  • Número de páginas: 15

  • Caroline Müller
  • Letícia Mara Milani
  • Anderson Giehl
  • Évelyn Taize Barrilli
  • Letícia Deoti
  • Ana Carolina Lucaroni
  • Viviani Tadioto
  • Helen Treichel
  • Sérgio Luiz Alves Júnior
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