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capa do ebook REPEATABILITY OF GAIT RANGES OF MOTION IN THE PRESENCE OF STROKE

REPEATABILITY OF GAIT RANGES OF MOTION IN THE PRESENCE OF STROKE

Encontrar medidas quantitativas para

avaliar a marcha é um desafio, especialmente

na presença de acidente vascular cerebral

(AVC). Tais medidas podem ser clinicamente

úteis somente se sua repetibilidade for

conhecida, assim como o valor da mínima

mudança detectável (MMD). As amplitudes

de movimento (ADM) dos ângulos articulares

durante a marcha pós-AVC são possíveis

medidas de desfecho para avaliação do efeito

de tecnologias de reabilitação, porém sua

confiabilidade não é conhecida. O objetivo

desse estudo é determinar a repetibilidade e

MMD dessas amplitudes para as diferentes

fases da marcha e para os membros parético

e não parético. Para tanto, foi realizada a

coleta de ângulos articulares de 17 voluntários

hemiparéticos com AVC (8 mulheres, 11

hemiparéticos à direita, idade de 54,9±10,5

anos) em um laboratório de marcha, utilizando

o sistema Motion Analysis. A repetibilidade das

ADM dos ângulos de obliquidade pélvica, flexão

de joelho, tornozelo e quadril foi determinada

utilizando-se o coeficiente de correlação intraclasse

(CCI). A repetibilidade entre dias pode

ser excelente, com valores de ICC acima de

0,86 para todas as ADM, em ambas as fases

da marcha e para os membros parético e não

parético. Porém, os valores de MMD variam

desde 0,41o até 7,0o e, para uma mesma

articulação, apresentam diferenças entre

membros. Conclui-se, portanto, que as ADM

analisados apresentam confiabilidade suficiente

para serem ser adotadas como medidas de

desfecho, na avaliação de procedimentos

clínicos, desde que sejam observados os

valores de MMD ao analisar as mudanças entre

os momentos pré e pós terapia.

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REPEATABILITY OF GAIT RANGES OF MOTION IN THE PRESENCE OF STROKE

  • DOI: 10.22533/at.ed.82819010610

  • Palavras-chave: Acidente vascular cerebral; marcha; biomecânica; repetibilidade.

  • Keywords: Stroke; gait; biomechanics; repeatability.

  • Abstract:

    Finding quantitative measures

    to evaluate gait is a challenge, especially in

    the presence of stroke. Such measures might

    be clinically useful only if their repeatability is

    known, as well as the minimum detectable change (MDC) value. The range of motion

    (ROM) of the joint angles during gait after stroke are possible outcome measures to

    evaluate the effect of rehabilitation technologies, but their reliability is not known. The

    purpose of this study is to determine the repeatability and MDC of these ROM for the

    different gait phases and for the paretic and non-paretic limbs. To do this, the articular

    kinematic data was collected from 17 hemiparetic volunteers with stroke (8 females, 11

    hemiparetic on the right, age 54.9 ± 10.5 years) in a gait laboratory using the Motion

    Analysis system. The repeatability of the ROM of the pelvic angles, knee, ankle and hip

    flexion was determined using the intra-class correlation coefficient (ICC). Repeatability

    between days can be considered excellent, with ICC values above 0.86 for all ROM,

    in both phases of gait and for the paretic and non-paretic limbs. However, the MDC

    values range from 0.41 to 7.0 and, for the same joint, have differences between limbs.

    We conclude, therefore, that the ROMs analyzed here exhibit sufficient reliability to be

    adopted as outcome measures, for assessing clinical interventions, provided that the

    MMD values are observed when analyzing the changes between moments pre and

    post therapy.

  • Número de páginas: 15

  • Vanessa Lucas dos Santos
  • Elisangela Ferretti Manffra
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