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capa do ebook REMOÇÃO DE PARACETAMOL UTILIZANDO RESÍDUOS DA CASCA DE ARROZ COMO BIOSSORVENTE

REMOÇÃO DE PARACETAMOL UTILIZANDO RESÍDUOS DA CASCA DE ARROZ COMO BIOSSORVENTE

A presença de fármacos em meio aquático causa efeitos adversos a saúde pública e aos ecossistemas, mesmo em concentrações baixas. A remoção desses produtos em sistemas de tratamento de efluentes não é completa, o que permite a sua acumulação em corpos hídricos. Há necessidade de avaliar os efeitos à longo prazo, de fármacos como o paracetamol, analgésico de uso global, pois sua remoção não ocorre nos sistemas de tratamentos convencionais. A adsorção é um processo que tem se mostrado promissor para a remoção desse tipo de contaminante. Neste sentido, este estudo avaliou a remoção de paracetamol em soluções aquosas pelo processo de adsorção com uso de casca e cinza de casca de arroz. Para o experimento, buscou-se as melhores condições para a biossorção do contaminante. Foram avaliados os parâmetros: pH entre 4 e 8, concentração inicial do adsorbato de 20 mg.L-1 de paracetamol, massa de biossorvente entre 0,5 e 1,5 g e tempo de contato entre adsorbente e adsorbato até 120 minutos. Para os ensaios com a casca de arroz não foi possível avaliar a adsorção do paracetamol, pois houve liberação de cor da casca na solução, interferindo na leitura em espectrofotômetro UV-vis. Os resultados do biossorvente cinza de casca de arroz apresentaram-se positivos, uma vez que adsorveu o paracetamol em todas as faixas de pH testadas e o melhor desempenho foi sem ajuste de pH. A massa que mais adsorveu paracetamol foi a de 1,5 g em 50 mL de solução e o melhor tempo foi de 30 minutos. Os melhores valores de remoção foram entre 12 e 32%, demonstrando que a cinza da casca de arroz se apresenta como um material alternativo para adsorção de paracetamol em soluções aquosas.

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REMOÇÃO DE PARACETAMOL UTILIZANDO RESÍDUOS DA CASCA DE ARROZ COMO BIOSSORVENTE

  • DOI: 10.22533/at.ed.42821100510

  • Palavras-chave: Adsorção, Paracetamol, Casca de arroz, Cinza de casca de arroz. 

  • Keywords: Adsorption, Paracetamol, Rice husk, Rice husk ash

  • Abstract:

    The presence of drugs in the aquatic environment has adverse effects on public health and on ecosystems, even at low levels. The removal of these products in effluent treatment systems is not complete, which allows their accumulation in water bodies. There is a need to evaluate the long-term effects of drugs such as paracetamol, an analgesic of global use, since its removal does not occur in conventional treatment systems. Adsorption is a process that holds promise for removing this type of contaminant. In this sense, this study evaluated the removal of paracetamol in aqueous solutions by the adsorption process using husk and rice husk ash. For the experiment, the best conditions for the biosorption of the contaminant were sought. The parameters adopted were: pH between 4 and 8, initial concentration of 20 mg.L-1 of paracetamol, mass of biosorbent between 0.5 and 1.5 g and contact time between adsorbent and adsorbate up to 120 minutes. For the tests with rice husk it was not possible to evaluate an adsorption of paracetamol, as there was release of color of the husk in the solution, interfering with the reading on the UV-vis spectrophotometer. The results of the gray rice husk biosorbent were positive, since it adsorbed paracetamol in all tested pH ranges and the best performance for pH adjustment. The mass that most absorbed paracetamol was 1.5 g in 50 mL of solution and the best time was 30 minutes. The best removal values ​​were between 12 and 32%, demonstrating that the rice husk ash presents itself as an alternative material for adsorption of paracetamol in aqueous solutions.

  • Número de páginas: 15

  • Renata Farias Oliveira
  • Lucas Winter
  • Nádia Teresinha Schröder
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