Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook REMOÇÃO DE CIANOTOXINAS DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO POR ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO.

REMOÇÃO DE CIANOTOXINAS DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO POR ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO.

A ocorrência de florações de

cianobactérias, em mananciais utilizados

para abastecimento público, é cada vez mais

frequente. Alguns gêneros de cianobactérias

possuem espécies potencialmente produtoras

de cianotoxinas, que podem afetar a saúde

humana pelo contato direto através da

pele ou por ingestão de água ou alimento

contaminado. Classificadas de acordo com

sua ação farmacológica, as cianotoxinas, são

conhecidas como hepatotoxinas, neurotoxinas

e dermatotoxinas. Dentre as hepatotoxinas

comumente encontradas em amostras

ambientais, tem-se a microcistina (MC), um

heptapeptídeo cíclico que pode levar a morte

em horas ou dias. Todavia, as dermatotoxinas

de maior incidência no Brasil são as saxitoxinas

(STX), que apresentam atividade neurotóxica

e são também conhecidas por PSP (do inglês

“Paralytic Shellfish Poisoning”), por terem sido

identificadas como causa do envenenamento

em humanos que consumiram mariscos

contaminados. O conhecimento desse problema

tem conduzido à necessidade de otimização

das técnicas de tratamento que favoreçam

uma elevada remoção de células intactas

de cianobactérias, pois o uso de agentes

oxidantes promove a lise celular a qual pode

causar a liberação destas toxinas na água. O

Carvão Ativado (CA) se apresenta como uma

das melhores alternativas para a remoção de

compostos orgânicos e inorgânicos devido a

seu alto poder de adsorção. Nesta perspectiva,

visando o cumprimento da portaria de

potabilidade vigente, quanto à concentração de

cianotoxinas extracelulares, o presente trabalho

faz uma revisão de estudos utilizando o carvão

ativado granular e em pó, na remoção destas

cianotoxinas presentes em águas destinadas a

abastecimento público do estado da Paraíba.

Ler mais

REMOÇÃO DE CIANOTOXINAS DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO POR ADSORÇÃO EM CARVÃO ATIVADO.

  • DOI: 10.22533/at.ed.3091916047

  • Palavras-chave: Carvão Ativado; Cianotoxinas; Tratamento de água.

  • Keywords: Activated carbon; Cyanotoxins; Water treatment.

  • Abstract:

    The occurrence of cyanobacteria blooms, in water sources used for public

    supply, is becoming more frequent. Some genera of cyanobacteria have potentially

    cyanotoxin-producing species that can affect human health by direct contact through

    the skin or by ingestion of contaminated food or water. Classified according to their

    pharmacological action, cyanotoxins are known as hepatotoxins, neurotoxins and

    dermatotoxins. Among the hepatotoxins commonly found in environmental samples,

    we have microcystin (MC), a cyclic heptapeptide that can lead to death in hours or

    days. However, the most prevalent dermatotoxins in Brazil are saxitoxins (STX), which

    present neurotoxic activity and are also known as PSP (Paralytic Shellfish Poisoning),

    as they have been identified as the cause of poisoning in humans that consumed

    contaminated shellfish. The knowledge of this problem has led to the need to optimize

    treatment techniques that favor a high removal of intact cells from cyanobacteria, since

    the use of oxidizing agents promotes cell lysis which can cause the release of these

    toxins into the water. Activated Carbon (AC) is one of the best alternatives for the

    removal of organic and inorganic compounds due to its high adsorption capacity. In this

    perspective, in order to comply with the current drinking water regulations, regarding

    the concentration of extracellular cyanotoxins, the present work reviews the use of

    activated granular and powdered coal in the removal of these cyanotoxins present in

    waters intended for public supply in the state of Paraíba.

  • Número de páginas: 15

  • Amanda da Silva Barbosa Cartaxo
  • Ana Alice Quintans de Araújo
  • Regina Wanessa Geraldo Cavalcanti Lima
  • Kely Dayane Silva do Ó
  • Wilton Silva Lopes
  • Maria Virgínia da Conceição Albuquerque
Fale conosco Whatsapp