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capa do ebook RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO E AVANÇOS TERAPÊUTICOS PARA A FENILCETONÚRIA

RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO E AVANÇOS TERAPÊUTICOS PARA A FENILCETONÚRIA

A Fenilcetonúria (PKU) é uma

doença autossômica recessiva causada por

mutações no gene da fenilalanina hidroxilase

(PAH), em que há deposição excessiva de

fenilalanina nos líquidos corporais, acarretando

danos neurológicos graves se não tratada

precocemente. Diante do número de mutações

presentes no gene da PAH e a influência sobre

o fenótipo da PKU, avaliou-se os avanços

terapêuticos frente às relações genótipofenótipo e como respondem ao tratamento

proposto. Foi realizada uma revisão integrativa

com o uso dos repositórios Pubmed e Scielo

com os descritores “Fenilcetonúria”, “genética”

“mutação” e “terapia”. Foram selecionados 15

artigos envolvendo pesquisas em humanos

nos últimos cinco anos. Desses, observouse que as variantes 1066-11G>A, 782G>A,

870T>G, 1222C>T, 676C>A do gene PAH foram

responsivas à terapia com tetra-hidrobiopterina

(BH4), já a variante IVS10-11G>A deste gene

não respondeu ao tratamento. Outra variante

observada foi a 661C>T do gene dihidropteridina

redutase quinoide (QDPR), envolvido na

reciclagem do BH4, a terapêutica empregada

foi a restrição de Phe somado ao BH4, L-dopa/

carbidopa, 5HTP (5-hidroxitriptofano) e ácido

fólico, apresentando um padrão de resposta

positiva. Também foi constatada que a variante

259C>T do gene 6-piruvoyltetrahidropterina

sintase (PTPS), precursor do BH4, apresentou

uma resposta divergente quando associado

BH4, L-dopa e 5-HTP. Assim, têm-se visado

o desenvolvimento de novas terapêuticas

como chaperonas e tecnologias genômicas,

dentre elas evidenciam-se nucleases de dedo

de zinco, ativadores transcricionais como

nucleases efetoras (TALENs) e repetições

palindrômicas curtas agrupadas e regularmente

interespaçadas (CRISPR). Desse modo,

se conclui que há diferenças nas respostas

terapêuticas devido às variações genotípicasfenotípicas de cada paciente.

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RELAÇÃO GENÓTIPO-FENÓTIPO E AVANÇOS TERAPÊUTICOS PARA A FENILCETONÚRIA

  • DOI: 10.22533/at.ed.40919270916

  • Palavras-chave: Fenilcetonúria; Genética; Mutação; Terapia.

  • Keywords: Phenylketonuria; Genetics; Mutation; Therapy.

  • Abstract:

     Phenylketonuria (PKU) is an autosomal recessive disease caused by

    mutations in the phenylalanine hydroxylase gene (PAH), in which there is excessive

    deposition of phenylalanine in body fluids, causing severe neurological damage if

    not treated early. Given the number of mutations present in the PAH gene and the

    influence on the PKU phenotype, we evaluated the therapeutic advances regarding

    the genotype-phenotype relationships and how the mutations influence the response

    to pharmacological treatment of PKU. An integrative review was performed using the

    Pubmed and Scielo repositories with the descriptors “Phenylketonuria”, “genetics”,

    “mutation” and “therapy”. We selected 15 articles involving research in humans in the

    last five years. Of these, it was observed that the PAH gene variants 1066-11G> A,

    782G> A, 870T> G, 1222C> T, 676C> A were responsive to tetrahydrobiopterin (BH4)

    therapy, whereas variant IVS10-11G > A of this gene did not respond to treatment with

    BH4. Another variant observed was a 661C> T in the quinoid dihydropteridine reductase

    gene (QDPR), involved in the recycling of BH4, in which the therapy employed was

    Phe restriction added to BH4, L-dopa/carbidopa, 5HTP (5-hydroxytryptophan) and folic

    acid, presenting a positive response the treatment of PKU. It was also found that the

    259C> T variant of the 6H pyruvoyltetrahydropterin synthase gene (PTPS), precursor

    of BH4, showed a divergent response when associated with BH4, L-dopa and 5-HTP.

    Thus, the development of new therapies have been pursued such as chaperones and

    genomic technologies, such as zinc finger nucleases, transcriptional activators such as

    effector nucleases (TALENs) and short grouped and regularly interspersed palindromic

    repetitions (CRISPR). Thereby, there are differences in therapeutic responses due to

    the genotypic-phenotypic variations of each patient.

  • Número de páginas: 15

  • Maisa de Souza Costa
  • Edis Belini Júnior
  • Isabelly Costa Machado
  • Pâmella Ribeiro Pereira
  • Jaqueline Lorrainy Marques Romanosque
  • Isabela de Carvalho Patuço
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