RELAÇÃO DAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL E AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS RECÉM-NASCIDOS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2013 A 2017
Introdução: Nos últimos anos, a atenção à saúde da mulher no Brasil tem ampliado as ações e serviços de promoção da saúde e prevenção de agravos, favorecendo essa população específica e reduzindo iniquidades sociais, como a mortalidade materna e mortalidade neonatal no país. Objetivo: Analisar a relação das consultas de pré-natal e as características do recém-nascido no Brasil, no período de 2013 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal de caráter quantitativo realizado com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, entre 2013 a 2017. Resultados: A maioria das gestações tiveram duração de 37 a 41 semanas (69,6%). Notou-se que, nas gestantes que realizaram de 4 a 6 consultas ocorreu a duração da gestação entre 28 a 31 semanas (45,4%); daquelas que só realizaram de 1 a 3 consultas, 32,5% tiveram a duração de 22 a 27 semanas; para as gestantes que não realizaram nenhuma consulta 13,9% tiveram seus partos antes das 22 semanas. Segundo os dados encontrados, observou-se que as gestantes que frequentaram 7 ou mais consultas de pré-natal obtiveram seus partos no período considerado ideal. Conclusão: Neste estudo, observou-se que há uma relação entre as condições de saúde do recém-nascido com a quantidade de consultas de pré-natal realizada. Identificou-se que a ausência do pré-natal tem relação direta com possíveis problemas de saúde da criança, entretanto, é evidente que além da quantidade do pré-natal deve-se observar a sua qualidade. Deste modo, notou-se que ao serem realizadas 7 consultas ou mais de pré-natal é possível evitar danos à saúde do recém-nascido, o que torna indispensável o fortalecimento da atenção primária para as buscas ativas das gestantes no território em tempo oportuno.
RELAÇÃO DAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL E AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS RECÉM-NASCIDOS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2013 A 2017
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DOI: 10.22533/at.ed.4212214024
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Palavras-chave: Recém-Nascido; Cuidado Pré-Natal; Promoção da Saúde.
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Keywords: Newborn; Prenatal care; Health promotion
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Abstract:
Introduction: In recent years, women's health care in Brazil has expanded health promotion and disease prevention actions and services, favoring this specific population and reducing social inequalities, such as maternal mortality and neonatal mortality in the country. Objective: To analyze the relationship between prenatal consultations and the characteristics of newborns in Brazil, from 2013 to 2017. Methodology: This is a descriptive, cross-sectional, quantitative study carried out with data from the Information System on Live Births, between 2013 to 2017. Results: Most pregnancies lasted from 37 to 41 weeks (69.6%), It was noted that, in pregnant women who had 4 to 6 consultations, the duration of pregnancy was between 28 at 31 weeks (45.4%); of those who only had 1 to 3 consultations, 32.5% lasted from 22 to 27 weeks; for pregnant women who did not attend any consultation, 13.9% delivered before 22 weeks. According to the data found, it was observed that pregnant women who attended 7 or more prenatal consultations delivered within the period considered ideal. Conclusion: In this study, it was observed that there is a relationship between the health conditions of the newborn and the number of prenatal consultations performed. It was identified that the absence of prenatal care is directly related to possible health problems for the child, however, it is evident that in addition to the quantity of prenatal care, its quality must be observed. Thus, it was noted that when 7 or more prenatal consultations are carried out, it is possible to avoid damage to the health of the newborn, which makes it essential to strengthen primary care for the active searches of pregnant women in the territory in a timely manner.
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Número de páginas: 12
- Renata Ferreira Pereira
- Emília Carolle Azevedo de Oliveira
- Gabriela da Silveira Gaspar
- Maria Luiza Ferreira Imburana da Silva
